Los dígrafos del portugués brasileño en la escritura de alumnos de los primeros años de la escuela primaria

Autores/as

  • Ana Ruth Moresco Miranda Universidade Federal de Pelotas
  • Lissa Pachalski Universidade Federal de Pelotas
  • Lorenzo Steinhorst Richetti Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2023.e85764

Resumen

Este artículo busca describir y analizar la ortografía de los dígrafos del sistema ortográfico portugués brasileño (BP) por niños en los primeros años de la Enseñanza Fundamental. Para ello, se toma como principal objeto de análisis el error (orto)gráfico, siendo discutido considerando un tratamiento cualitativo y cuantitativo-descriptivo, según las variables tipo de escuela (pública y privada), grado, tipo de dígrafo y naturaleza del error. Los resultados muestran que hay una disminución de errores a medida que avanzan los grados y que hay una mayor incidencia de errores en las escuelas públicas. Sin embargo, se observan similitudes en relación a la calidad del error producido en ambas escuelas. Los niños dan un tratamiento diferente a los dígrafos según el tipo de complejidad implicada en la relación fonema-grafema. Los dígrafos que parecen ser objeto de mayor duda son los heterosilábicos, considerando los índices generales de error en relación con las respuestas correctas y su carácter casi categóricamente ortográfico. Se discuten también las repercusiones para la enseñanza.

Biografía del autor/a

Ana Ruth Moresco Miranda, Universidade Federal de Pelotas

Professora do Departamento de Ensino da Faculdade de Educação da UFPel. Pesquisadora do CNPq, Nível 2

Lorenzo Steinhorst Richetti, Universidade Federal de Pelotas

Graduando do curso de Licenciatura em Pedagogia na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (FaE/UFPel). Bolsista de Iniciação Científica (PROBIC/FAPERGS, 2018-2019) no Grupo de Pesquisa, Filosofia e Práxis Social (FEPráxiS/FaE/UFPel). Voluntário no Projeto de Ensino Pedagogia das Emergências: Cenários e Carreira (2018), e também no projeto sucessor Pedagogia Cenários e Carreiras: Pedagogia Hospitalar (2019). Atualmente é bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq, 2019-2020; PBIP-AE/UFPel, 2020-2021; PIBIC/CNPq, 2021-2022) no Grupo de Estudos sobre Aquisição da Linguagem Escrita (GEALE/FaE/PPGE/UFPel).

Citas

ABAURRE, M. B. M. A relação entre escrita espontânea e representações linguísticas subjacentes. Verba Volant, v. 2, n. 1, 2011. Disponível em: http://letras.ufpel.edu.br/verbavolant/segundo/abaurre2.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.

ARAÚJO, P.; GARCIA, M. A.; MIRANDA, A. R. M. O que revelam os textos espontâneos e um ditado com palavras inventadas sobre a grafia das consoantes róticas. In: CELSUL - CÍRCULO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO SUL, 7., 2006, Pelotas. Anais [...]. Pelotas, 2006. p. 1-10. Disponível em: http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Anais/CELSUL_VII/dir1/12.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.

BISOL, L. Ditongos derivados. D.E.L.T.A., v. 10, n. Especial, p.123-140, 1994. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/delta/article/viewFile/45380/29973. Acesso em: 20 dez. 2021.

BRASIL. Decreto nº 6583, de 29 de setembro de 2008. Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Diário Oficial da União: Brasília, 30 set. 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6583.htm. Acesso em: 22 dez. 2021.

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba-be-bi-bo-bu. São Paulo: Scipione, 1999.

CLEMENTS, G. N.; HUME, E. V. The internal organization of speech sounds. In: GOLDSMITH, J. (org.). The Handbook of Phonological Theory. London: Blackwell, 1995.

EHRI, L. C.; SOFFER, A. G. Graphophonemic Awareness: Development in Elementary Students. Scientific Studies of Reading, v. 3, n. 1, p. 1-30. Disponível em: https://psycnet.apa.org/record/1999-00820-001. Acesso em: 22 dez. 2021.

FARACO, C. A. Escrita e alfabetização. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2015.

FERREIRO. E. O ingresso na escrita e nas culturas do escrito: seleção de textos de pesquisa. São Paulo: Ed. Cortez, 2013.

FERREIRO, E. et al. Chapeuzinho vermelho aprende a escrever: estudos psicolinguísticos comparativos em três línguas. Juiz de Fora: Ática, 1996.

GARCIA, M. A. C.; ARAÚJO, P. R. M.; MIRANDA, A. R. M. Um estudo sobre a grafia do fonema /s/. In: CELSUL - CÍRCULO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO SUL, 7., 2006, Pelotas. Anais [...]. Pelotas, 2006. p. 299-299. Disponível em: http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Anais/CELSUL_VII/dir1/18.pdf. Acesso em: 22 dez. 2021.

LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.

LUFT, C. P. Novo manual de português: gramática, ortografia oficial, literatura brasileira e portuguesa, redação e testes de vestibular. 17. ed. São Paulo: Globo, 1991.

MATZENAUER, C. L. A Geometria de Traços na representação das palatais na aquisição do Português. Letras de Hoje, v. 29, n. 4, p. 159-167, 1994. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/issue/view/745. Acesso em: 20 dez. 2021.

MIRANDA, A. R. M. BATALE: Banco de Textos de Aquisição da Linguagem Escrita. Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas. 2001. Disponível em: http://sistemavestigios.org/. Acesso em: 20 dez. 2021.

MIRANDA, A. R. M. Reflexões sobre a fonologia e a aquisição da linguagem oral e escrita. Veredas Online, v. 16, p. 122-140, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/veredas/article/view/25060. Acesso em: 20 dez. 2021.

MIRANDA, A. R. M. A fonologia em dados de escrita inicial de crianças brasileiras. Madri, Linguistica, v. 30, p. 45-80, 2014. Disponível em: http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?pid=S2079-312X2014000200004&script=sci_abstract. Acesso em: 20 dez. 2021.

MIRANDA, A. R. M. Aquisição da escrita – as pesquisas do GEALE. In: MIRANDA, A. R. M.; CUNHA, A. P. N.; DONICHT, G. (org.). Estudos sobre aquisição da linguagem escrita. Pelotas: Editora da UFPel, 2017. Disponível em: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4391. Acesso em: 20 dez. 2021.

MIRANDA, A. R. M. Um estudo sobre a natureza dos erros (orto)gráficos produzidos por crianças dos anos iniciais. Belo Horizonte, Educ. rev., v. 36, e221615, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/Z3trLgDyBBZWB466FLHFXtz/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 dez. 2021.

MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.

NUNES, T.; BRYANT, P. Leitura e ortografia: além dos primeiros passos. Porto Alegre: Penso, 2014.

SEYMOUR, P. H. K.; ARO, M.; ERSKINE, J. M. Foundation literacy acquisition in European orthographies. British Journal of Psychology, v. 94, p. 143-174, 2003. Disponível em: https://bpspsychub.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1348/000712603321661859. Acesso em: 19 dez. 2021.

SILVA, R. V de M. O português arcaico: fonologia. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1996.

TEIXEIRA, S. de M.; MIRANDA, A. R. M. Descrição e análise dos erros ortográficos referentes à grafia das soantes palatais e discussão sobre seu status fonológico. In: CELSUL - CÍRCULO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO SUL, 8., 2008, Porto Alegre. Anais [...]. Pelotas: EDUCAT, 2008. p. 1-9. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/geale/files/2010/11/shimene_celsul1.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.

WILLIAMS, E. Do Latim ao Português. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro/INL, 1973.

Publicado

2023-02-07