Periódicos comunitarios e independientes en el contexto de la ciudad de Florianópolis/SC: convergencias y divergencias con el discurso del periodismo dominante
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2023.e86927Palabras clave:
Periodismo comunitario, Periodismo independiente, Periodismo dominante, Discurso, Objetividad/neutralidadResumen
La presencia masiva del periodismo en las prácticas sociales implica la necesidad de analizar sus impactos y un debate crítico sobre las diferentes prácticas periodísticas. Por un lado, está el periodismo dominante, gestor de la actual estructura de pensamiento público, que dicta informaciones según intereses específicos (SOARES, 2006), pero que se pretende neutral e imparcial. Por otro lado, está el periodismo alternativo (sindical, comunitario, independiente, etc.), que promueve transformaciones sociales y que adopta una postura. Este artículo tiene como objetivo analizar los discursos de los periódicos comunitarios e independientes existentes en la ciudad de Florianópolis/SC para identificar en qué medida se acercan o se alejan del modelo periodístico dominante. Para ello, las discusiones se basan en el enfoque teórico-metodológico del Análisis Crítico de Género (BONINI, 2013; 2017). Los resultados apuntan a diferentes grados de convergencia/divergencia, en relación a los preceptos del periodismo dominante, en los diarios comunitarios e independientes analizados.
Citas
ABREU, M. S. (org.). A rebelião do vivido no jornalismo independente de Florianópolis. Florianópolis: Pobres & Nojentas; Letra Editorial, 2020.
ASSIS, E.; CAMASÃO, L.; SILVA, M.; CHRISTOFOLETTI, R. Autonomia, ativismo e colaboração: contribuições para o debate sobre a mídia independente contemporânea Pauta Geral - Estudos em Jornalismo. v. 4, n. 1, p. 3-20, 2017. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/9899/5813. Acesso em: 23 nov. 2023.
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997 [1952/53]. p. 277-327.
BARBOSA, A. O jornalismo e a construção da contra-hegemonia: análise da revista do MST a partir dos conceitos gramscnianos de jornalismo. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, v. 1, p. 236-245, 2012. Disponível em: http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/article/view/102/103 . Acesso em: 23 nov. 2023.
BENITES, A. A máquina de “fake news” nos grupos a favor de Bolsonaro no WhatsApp. El País, São Paulo, 28 set. 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/26/politica/1537997311_859341.html. Acesso em: 6 jul. 2022.
BONINI, A. A reenunciação do discurso jornalístico na produção de jornais escolares brasileiros – estudo de caso de um projeto de larga escala. Revista Brasileira de Linguística Aplica, v. 22, n. 2, p. 535-564, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbla/a/STZLckckS594VjdMkSP4kHp/ . Acesso em: 23 nov. 2023.
BONINI, A. Políticas de enseñanza de prácticas periodísticas en escuelas de Argentina y Brasil. Signo y Seña, n. 35, p. 107-126, 2019. Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/article/view/6940 . Acesso em: 23 nov. 2023.
BONINI. A. A construção da autoria nas atividades de leitura, escrita e oralidade no livro didático para o ensino médio. In: SILVA, S. B. B.;; PEREIRA, J. N. (orgs.). Língua Portuguesa e Literatura no Livro Didático: desafios e perspectivas. 1. ed. Campinas: Pontes Editores, 2018. p. 340-361.
BONINI A. O jornal escolar como mídia contra-hegemônica: jornalismo de escola não modelado pelo jornalismo comercial dominante. Linguagem em (dis)curso, v. 17, n. 2, p. 165-182, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ld/a/fjzPmW3MDNjzJFgTdTcGPzb/. Acesso em: 23 nov. 2023.
BONINI. A. Análise crítica de gêneros discursivos no contexto das práticas jornalísticas. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F. (orgs.). Gêneros: um diálogo entre comunicação e Linguística Aplicada. 1. ed. Florianópolis: Insular, 2013. p. 103-120.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
CONEXÃO COMUNIDADE, Quem somos. Disponível em: https://www.jornalconexao.com.br/. Acesso em: 30 out. 2019.
FAIRCLOUGH, N. Analysing discourse: textual analysis for social research. London: Routledge, 2003.
FERNANDES, S. Sintomas mórbidos: a encruzilhada da esquerda brasileira. São Paulo, SP: Autonomia literária, 2019.
FERRETTI-SOARES, V. A série televisiva o sagrado e a prática de publicidade institucional indireta da rede globo: uma análise crítica de gênero. 2013, Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis. 2013.
FIGARO, R.; NONATO, C.; KINOSHITA, J. Jornalistas em arranjos econômicos independentes de corporações de mídia: métodos e análises iniciais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, XL.., 2017, Curitiba. Anais (...) Curitiba, 2017, p. 1-15.
FIGUEIREDO, D. C.; BONINI, A. Recontextualização e sedimentação do discurso e da prática social: como a mídia constrói uma representação negativa para o professor e para a escola pública. DELTA. Documentação de estudos em linguística teórica e aplicada (PUCSP. impresso), v. 33, p. 759-786, 2017.
FILHO, J. A investigação do MP está mostrando que o MBL operava um gabinete do ódio: investigação revela suspeita de esquema de lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e fake news no MBL, que se diz vítima do bolsonarismo. The Intercept Brasil, jul. 2020. Disponível em: https://theintercept.com/2020/07/11/mbl-luciano-ayan-renan-santos-fake-news/ . Acesso em: 1 dez. 2022.
FRANCO DE OLIVEIRA, N. A.; POLATO, A. D. M. Análise linguística: o funcionamento dialógico-valorativo de recorrências gramaticais na notícia. Polifonia, v. 22, n. 31, p. 431-461, 2015. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1789. Acesso em: 23 nov. 2023.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
HAUBRICH, A. F. Reflexões e caracterizações sobre mídias alternativas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, XXXVIII., 2015, Rio de Janeiro. Anais (...) Rio de Janeiro, 2015, p. 1-14.
JORNAL RIO TAVARES. Sobre nós. Disponível em: https://www.facebook.com/jornalriotavares. Acesso em: 30 out. 2019.
MARUIM JORNALISMO. Quem somos. Disponível em: http://maruim.org/quem-somos/#. Acesso em: 30 out. 2019.
MELO, J. M.; ASSIS, F. Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo classificatório. Intercom RBCC. São Paulo, v. 39, n. 1, p. 39-56, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/interc/a/YYXs6KPXhp8d7pRvJvnRjDR/ . Acesso em: 23 nov. 2023.
MUNIZ JUNIOR. J. de S. Os sentidos sociais da produção cultural independente: usos e abusos de uma noção instável. Revista Parágrafo. v. 4, n. 1, 2016. Disponível em: https://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/366 . Acesso em: 23 nov. 2023.
NEGÓCIOS SC. Mídia kit NSC tv. Disponível em: https://negociossc.com.br/midia-kit-nsc-tv/ . Acesso em: 30 out. 2019.
NSC COMUNICAÇÃO. Quem somos. Disponível em: https://www.nsccomunicacao.com.br/quem-somos/#quem-somos . Acesso em: 30 out. 2019.
PERUZZO, C. M. K. Desafios da comunicação popular e comunitária na cibercultur@: aproximações à proposta de comunidade emergente de conhecimento local. Ciberlegenda, v. n.25, p. 82-99, 2011. Disponível em: https://periodicos.uff.br/ciberlegenda/article/view/36886 . Acesso em: 23 nov. 2023.
PERUZZO, C. M. K. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária e a imprensa alternativa no Brasil na era do ciberespaço. Revista Galáxia, São Paulo, n. 17, p. 131-146, jun. 2009a. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/2108/1247 . Acesso em: 23 nov. 2023.
PERUZZO, C. M. K. Conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária revisitados e as reelaborações no setor. Eco-Pós, v. 12, p. 46-61, 2009b. Disponível em: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/947/887 . Acesso em: 23 nov. 2023.
PERUZZO, C. M. K. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. Petrópolis: Vozes, 1998. PORTAL CATARINAS. Linha Editorial. Disponível em: https://catarinas.info/linha-editorial. Acesso em: 30 out. 2019.
PORTAL DESACATO. Quem somos. Disponível em: http://desacato.info/quem-somos/. Acesso em: 30 out. 2019.
REMPEL, G. A produção do jornal escolar e o jornalismo independente: ensino e aprendizagem de língua portuguesa em uma perspectiva crítica. 2020. Tese. (Doutorado em Linguística) – Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.
RESENDE, V. M.; RAMALHO, V. Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto, 2006.
SEQUEIRA, C.; BICUDO, F. Jornalismo comunitário – conceitos, importância e desafios contemporâneos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, XXX., 2007, Santos, Anais (...) Santos, 2007, p. 1-14.
SOARES, R. P. A. Jornalismo comunitário: uma reinterpretação da mídia (pela construção de um jornalismo pragmático e não dogmático). Revista FAMECOS, n. 30, p. 62-70, 2006. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/3376/2641Acesso em: 23 nov. 20223.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.
VAN DIJK, K. La noticia como discurso: comprensión, estrutura y producción de la información. Tradução do inglês por Guillermo Gil. Barcelona: Paidós, 1990.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.
