Foucault e pantallas escolares: entre disciplina e ilegalismos
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2022.e90905Palabras clave:
Escola, Disciplina, Ilegalismo, Imagem, PinturaResumen
El ensayo propone cavar hoyos en el suelo de la escuela, para hacer estallar la noción común de escuela tomada de la obra foucaultiana que, tantas veces, la aprisiona en una lógica de regulación y en un ejercicio infinito del poder. Apuesta por la importancia de mostrar un desencuentro radical entre los discursos y las imágenes escolares. Por tanto, la escritura utiliza el pensamiento de Foucault como caja de herramientas y realiza el trabajo de un artesano, explotando imágenes escolares a partir de pinturas que sitúan, en el centro de sus experimentos, el cuestionamiento de sus límites constituidos como marcos, obligando a sus sujetos a una violenta y forzada adaptación. Si Foucault pintó en su genealogía las escuelas del poder, es posible encontrar, paralelamente, un curioso segundo cuadro en el que las tecnologías de control no logran imprimir en los cuerpos sus maquinaciones totalizadoras. Emerge una escuela-lienzo de pintura de Foucault entre la disciplina y los ilegalismos. Finalmente, afirma que los agujeros en las imágenes escolares convocan más disputas en los diagramas escolares.
Citas
ALBUQUERQUE JR., D. M. de. Michel Foucault e a Mona Lisa ou como escrever a história com um sorriso nos lábios. In: RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, A. (org.). Figuras de Foucault. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
ALVIM, D. M.; MAÇÃO, I. R.; ROSEIRO, St. Z. Ano 2091 – silêncio nas filosofias da educação: por uma cartografia das resistências escolares. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 46, e223171, 2020.
BELL, C. Classroom with soldier. 2013. Pintura, óleo sobre tela. 198 x 160 x 0,3 cm.
CARVALHO, A. F. de. Foucault e o neoliberalismo de subjetividades precárias: incidências na escola pública brasileira. Revista Artes de Educar. V. 6, n. 3, p. 935-956, 2020.
CARVALHO, A. F. de. Das infâncias estriadas às infâncias lisas: experimentar trajetos de arte na educação. Revista Digital do LAV. V. 14, n. 2, p. 07, maio/ago. 2021.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.. 10.000 a.C. – A geologia da moral (quem a Terra pensa que é?). In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, v. 1. Tradução de Célia Pinto Costa. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2011.
FARIA FILHO, L. M. de. Instrução elementar no século XIX. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. (org.). 500 anos de educação no Brasil. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
FOUCAULT, M. Dits et Écrits I, 1954-1975. Paris: Quarto/Gallimard, 1994a.
FOUCAULT, M. Dits et Écrits IV, 1980-1988. Paris: Gallimard, 1994b.
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. Tradução de Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FOUCAULT, M. Sécurité, Territoire, Population. Paris: Gallimard/Seuil, 2004.
FOUCAULT, M. O poder psiquiátrico: curso no Collège de France (1973-1974). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FOUCAULT, M. Isto não é um cachimbo. Tradução de Jorge Coli. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
FOUCAULT, M. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, M. A força de fugir. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos, volume VI: repensar a política. Tradução de Ana Lúcia Paranhos Pessoa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013a.
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2014a.
FOUCAULT, M. O sujeito e o poder. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos, volume XI: genealogia da ética, subjetividade e sexualidade. Tradução de Abner Chiquieri. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014b.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis: Vozes, 2014c.
FOUCAULT, M. Sociedade punitiva: curso no Collège de France (1972-173). Tradução de Ivone Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2016.
GUATTARI, F. La révolution moleculaire. Paris: Les Prairies Ordinaires, 2012.
HARDT, M.; NEGRI, A. Bem-estar comum. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2016.
POL-DROIT, R. Entrevistas con Michel Foucault. Buenos Airés: Paidós, 2008.
SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 32. ed. Campinas: Autores Associados, 1999.
SCHWARTZ, C. M.; SIMÕES, Regina Helena Silva. A constituição da obrigatoriedade escolar na província do Espírito Santo no século XIX (1848-1873). In: VIDAL, D. G.; SÁ, E. F. de; SILVA, V. L. G. de (org.). Obrigatoriedade escolar no Brasil. Cuiabá: UFMT, 2013.
SWIDERSKI, Arkadiusz. Education. 2015. Pintura, acrílica sobre tela. 100 x 100 x 3cm.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.
