La unidad lingüística “filtro” en el contexto del ciberlenguaje: metáfora e indeterminación de significado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e91729

Palabras clave:

Vaguedad, Polisemia, Metáfora conceptual, Extensión metafórica

Resumen

Este trabajo discute la expansión semántica de la palabra “filtro” en sus usos en el contexto del ciberespacio. Nuestro objetivo es analizar de qué manera ocurre su expansión semántica por polisemia, tomando en consideración su empleo para denotar un recurso de edición de imagen o de entretenimiento. Como estrategia metodológica de investigación, se analizan los usos de la palabra “filtro” en un reportaje periodístico; las categorías semánticas estudiadas son: vaguedad, ambigüedad lexical (polisemia) y metáfora. Nuestros análisis indican que: (a) “filtro” comporta vaguedad semántica, que tanto puede ser acomodada en el contexto de uso, con una determinación relativa, así como  puede ser una indeterminación estratégica; (b) “filtro” tiene características de expresión lógicamente polisémicas, observadas en la descripción de las relaciones lexicales que ocurren en el llamado quale télico de la palabra; y (c) la expansión semántica de “filtro” también puede ser explicada a través de la interpretación metafórica y del entendimiento de que es posible comprender un dominio de la experiencia en términos de otro.

Biografía del autor/a

Morgana Fabiola Cambrussi, Federal University of Fronteira Sul

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora da área de Semântica Lexical. Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul, da Graduação em Letras e do Mestrado em Estudos Linguísticos.

Adriana Hoffmann, Federal University of Fronteira Sul

Mestranda na Universidade Federal d Fronteira Sul – UFFS (Chapecó, Santa Catarina, Brazil). Bolsista FAPESC.

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Publicado

2024-07-18

Número

Sección

Artículo