Filosofía, teoría y metodología en la educación y la ciencia: relación indisoluble en la educación lingüística y sus implicaciones para la formación de profesores
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e92341Palabras clave:
Educación, Ciencia, Educación lingüística, Formación de profesoresResumen
Con base en la indisoluble correlación entre ciencia y educación —tanto en la actuación docente como en la del investigador que toma problemas educativos como objeto de estudio—, este artículo presenta una elaboración teórica basada en el materialismo histórico-dialéctico, centrada en la educación lingüística. Se parte del consenso presente en este campo, según el cual la teoría y la práctica suelen tratar-se como dos caras conciliables o como opciones excluyentes, donde una es prioritaria. Esta visión se identifica como un aspecto a superar. A partir de la pregunta "¿Cómo avanzar en relación con esta dicotomía tan presente en los espacios educativos?", el artículo organiza su reflexión en defensa de la comprensión de los fundamentos filosóficos, teóricos y metodológicos, así como de los debates en los campos educativo y científico. Se argumenta que esta comprensión es una condición esencial para una formación humanizadora, incluida la de docentes e investigadores implicados en cuestiones educativas. En esta perspectiva, se propone la adopción de un modelo dialéctico para pensar el trabajo de enseñanza e investigación en educación lingüística como una contribución relevante.
Citas
ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, Sealf, 2019.
BRITTO, L. P. L. Inquietudes e desacordos: a leitura além do óbvio. Campinas: Mercado de Letras, 2012.
C. MARTINS, M. S. O fetichismo do indivíduo e da linguagem no enfoque da psicolinguística. In: DUARTE, N. (org.). Crítica ao fetichismo da individualidade. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2012. p. 175-195.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. p. 81-108.
DUARTE, N. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos: contribuição à teoria histórico-crítica do currículo. Campinas: Autores Associados, 2016.
DUARTE, N. A individualidade para si: contribuição a uma teoria histórico-crítica da formação do indivíduo. 3. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2013 [1993].
DUARTE, N. Lukács e Saviani: a ontologia do ser social e a pedagogia histórico-crítica. In: SAVIANI, D.; DUARTE, N. (org.). Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas: Autores Associados, 2012. p. 37-58.
DUARTE, N. Relações entre ontologia e epistemologia e a reflexão filosófica sobre o trabalho educativo. In: DUARTE, N. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões?: quatro ensaios crítico-dialéticos em filosofia da educação. Campinas: Autores Associados, 2008. p. 17-38.
ENGELS, F. Comentários sobre A contribuição à crítica da economia política, de Karl Marx. In: MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008 [1859]. p. 273-285.
FINGER, I. A aquisição da linguagem na perspectiva behaviorista. In: QUADROS, R. M. de; FINGER, I. (org.). Teorias de aquisição da linguagem. 3. ed. Florianópolis, Ed. da UFSC, 2017. p. 17-39.
GERALDI, J. W. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro e João Editores, 2010.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KLEIMAN, A. B. O processo de aculturação pela escrita: ensino de forma ou aprendizagem da função? In: KLEIMAN, A. B.; SIGNORINI, I. (org.). O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artes Médicas do Sul, 2000. p. 223-243.
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976 [1963].
LEITURAS da BNCC – ensino de língua portuguesa, gêneros textuais e variação. [S.l; S. n.], 2020, 1 vídeo [150 min.] Publicado no Canal Abralin. Disponível em: https://aovivo.abralin.org/lives/leituras-da-base-nacional-comum-curricular. Acesso em: 25 set. 2021.
LÖWY, M. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. 20. ed. São Paulo: Cortez, 2015 [1985].
MANACORDA, M. A. História da educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1989.
MARTINS, L. M. O legado do século XX para a formação de professores. In: MARTINS, L. M.; DUARTE, N. (org.). Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 13-31.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010 [1844].
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008 [1859].
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007 [1845-6].
MOURA, M. O. de et al. Atividade Orientadora de Ensino: unidade entre ensino e aprendizagem. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 10, n. 29, p. 205-229, jan./abr. 2010. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1891/189114444012.pdf. Acesso em: 30 dez. 2023.
NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
OLIVEIRA, R. P. de; QUAREZEMIN, S. Artefatos em gramática: ideias para aulas de língua. In: OLIVEIRA, R. P. de; QUAREZEMIN, S. (org.). Artefatos em gramática: ideias para aulas de língua. Florianópolis: DLLV/CCE/UFSC, 2020. p. 7-13.
OLIVEIRA; M. do S.; TINOCO, G. A.; SANTOS, I. B. de A. Projetos de letramento e formação de professores de língua materna. 2. ed. Natal: EDUFRN, 2014.
QUADROS, R. M. de. O paradigma gerativista e a aquisição da linguagem. In: QUADROS, R. M. de; FINGER, I. (org.). Teorias de aquisição da linguagem. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2017. p. 41-71.
SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da Educação. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 7, n. 1, p. 286-293, jun. 2015 [1984]. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/13575/9519. Acesso em: 30 dez. 2023.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 11. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2013 [1991].
SAVIANI, D. A pedagogia no Brasil: história e teoria. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2008.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 40. ed. Campinas: Autores Associados, 2008 [1983].
SILVA, B. F. da. Produção textual como ponto de partida e de chegada do ensino de Língua Portuguesa: uma análise pedagógica da proposta teórico-metodológica em Geraldi. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras-Português) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.
SKINNER, B. F. Teorias de aprendizagem são necessárias? Revista Brasileira de Análise do Comportamento, v. 1, n. 1, p. 105-124, 2005 [1950]. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/rebac/article/view/767/1034. Acesso em: 30 dez. 2023.
SUCHODOLSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas: a pedagogia da essência e a pedagogia da existência. São Paulo: Centauro, 2002 [1960].
TELES, E. R.; LOPES, R. E. V. Linguística Formal como ensino de ciência na escola básica: uma experiência nas aulas de português. Revista da Abralin, v. 17, n. 1, p. 110-150, 2018. Disponível em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/494. Acesso em: 30 dez. 2023.
TONET, I. Método científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013.
VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Editora 34, 2017 [1929].
VOLÓCHINOV, V. A palavra e sua função social. In: VOLÓCHINOV, V. A construção da enunciação e outros ensaios. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013 [1930]. p. 189-212.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los trabajos publicados pasan a ser de derecho de la Revista Fórum Linguístico, quedando su reimpresión, total o parcial, sujeta a la autorización expresa del Consejo de Redacción de la revista. Debe ser consignada la fuente de publicación original.
