El Pretuguês de Carolina Maria de Jesus y el Portugués de Regina Dalcastagne carta abierta al escritor Conceição Evaristo

Autores/as

  • Gabriel Nascimento Universidade Federal do Sul da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2023.e93199

Palabras clave:

Pretuguês, Insuficiencias gramaticales, Carolina Maria de Jesus

Resumen

: En 2021, la Companhia das Letras anunció la primera de muchas reediciones de la obra de la escritora negra Carolina Maria de Jesus. Se trataba de la obra Casa de Alvenaria, organizada por las escritoras Conceição Evaristo y Vera Eunice, con la colaboración de varias especialistas invitadas. En respuesta a esta noticia, la profesora y crítica literaria Regina Dalcastagne hizo una serie de críticas a la presencia de lo que llamó "inadecuaciones" gramaticales en la obra de la escritora. En esta carta, que fue leída en la mesa inaugural de la llegada de la profesora Conceição Evaristo a la Cátedra Olavo Setúbal del Instituto de Estudios Avanzados de la Universidad de São Paulo, rebato algunos de esos argumentos a partir de algunas teorizaciones que vengo desarrollando en mi trabajo. En conclusión, afirmo que existe una guerra entre dos prácticas lingüísticas, el Pretugués de Carolina Maria de Jesus y el Portugués de Regina Dalcastagne.

Citas

BA, H. A tradição viva. In: BRASIL. História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. Brasília: UNESCO, 2010.

BAGNO, M. RANGEL, E. O. Tarefas da educação linguística no Brasil. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 5, p. 63-82, 2005.

CESAIRE, A. Discurso sobre o colonialismo. Porto: Cadernos para o diálogo, 1971.

CRUZ, E. A. Águas de Barrela. Rio de Janeiro: Malê, 2018.

CUGOANO, Q. O.; CARRETTA, V. Thoughts and Sentiments on the Evil of Slavery. Londres: Penguin Group, 1999.

DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo, SP: Perspectiva, 1973.

EVARISTO, C. Olhos d’água. 1. ed. Rio de Janeiro: Pallas: Fundação Biblioteca Nacional, 2016.

FANON, F. Pele negra máscaras brancas. Salvador: EdUFBA, 2008.

FARACO, C. A. Variação linguística e ensino. In: CYRANKA, L. F. de M; MAGALHÃES, T. G. (org.). Ensino de linguagem: perspectivas teóricas e práticas pedagógicas. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2016. p. 41-54.

GATES JR., H. L. The Signifying Monkey: a Theory of African-American Literary Criticism, Oxford University Press, 1988.

GOMES, C. C.; OKOUDOWA, B. Morfologia. In: PETTER, M. M. T. (org.). Introdução à linguística africana. 1ª ed. São Paulo: Editora Contexto, 2015. p. 127-158.

GONZÁLEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223-244, 1984.

JESUS, C. M. de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo: Ática, 2014. 200p.

JESUS, C. M. de. Casa de Alvenaria. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. 232p. Imagem da capa disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535930696/casa-de-alvenaria-volume-1-osasco Acesso: 03 out. 2023.

LOUREIRO, J. Conheça quais são as maiores editoras do Brasil. In: Bingo Conteúdos Literários, 2020. Disponível em: https://www.livrobingo.com.br/conheca-quais-sao-as-maiores-editoras-do-brasil Acesso: 03 out. 2023.

MATUMBI, Lazzo. Alegria da cidade. Murilo Acácio. 1 Vídeo do Youtube (6 min.), 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0RM1rlAybAQ. Acesso: 03 out. 2023.

MAKONI, S.; MASHIRI, P. Critical historiography: Does language planning in Africa need a construct of language as part of its theoretical apparatus? In: MAKONI, S.; PENNYCOOK, A. (org.). Disinventing and Reconstituting Languages. Clevedon: Multilingual Matters, 2007. p. 62-89.

PINTO, A. F. M. Escritos de liberdade: literatos negros, racismo e cidadania no Brasil Oitocentista. 1. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2018.

SANTANA, T. S. Mulher-palavra. São Paulo: Patuá, 2021.

SOUZA, L. M. N. Dia Bonito pra chover. Rio de Janeiro: Malê, 2017. 68p .

Publicado

2023-10-20

Número

Sección

Dosier