Biopolítica y políticas de salud para las mujeres: em lectura discursiva del Primer Plan Municipal de Políticas para las Mujeres em Florianópolis / Santa Catarina – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8412.2024.e95617Palabras clave:
Biopolítica, Salud de las mujeres, Políticas para las mujeresResumen
Dado que las políticas públicas desempeñan un papel fundamental en la constitución del Estado y también de los sujetos para los cuales son producidas, este trabajo tiene como objetivo reflexionar inicialmente sobre las políticas de salud - como prácticas concretas de gubernamentalidad - dirigidas a las mujeres. Para ello, analiza los discursos sobre la salud de las mujeres en las políticas públicas de Florianópolis, Santa Catarina, en particular el Eje 3 - Salud de las mujeres, derechos sexuales y derechos reproductivos - del Primer Plan Municipal de Políticas para las Mujeres, implementado en 2012. También discute la gubernamentalización, la biopolítica y los efectos de las políticas de salud en los cuerpos individuales y poblacionales. Se observa que, entre los enunciados analizados, la problematización de la salud de las mujeres recae casi exclusivamente en cuestiones relacionadas con la concepción, la atención obstétrica y la planificación reproductiva. Se concluye que si bien la noción de género es mencionada y contribuye a la formulación de prácticas que aseguran el derecho de las mujeres a disponer de sus propios cuerpos -por ejemplo, la inclusión de métodos anticonceptivos en el documento- y puede ser vista como un gesto de resistencia que produce rupturas, el plan sigue anclado en una perspectiva en la que el concepto de género está ligado al de sexo, lo que borra las diferencias dentro del campo.
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