Estudo histórico do complemento acusativo de 2ª pessoa do singular

Autores

  • Camila Duarte de Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Célia Regina dos Santos Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8412.2015v12n4p900

Resumo

O objetivo do presente trabalho é estudar a variação dos complementos acusativos de 2ª pessoa do singular (2P) ao longo de um século (1880-1980). Além do clítico te, previsto pela tradição gramatical, outras formas também podem ocorrer no português brasileiro, como o pronome você, os clíticos lhe e o/a e, até mesmo, o objeto nulo. Para tanto, parte-se de um corpus constituído por 504 cartas pessoais cariocas. Como aparato teórico-metodológico, utiliza-se a Sociolinguística Histórica (ROMAINE, 1982; CONDE SILVESTRE, 2007; HERNÀNDEX-CAMPOY; CONDE SILVESTRE, 2012). Em síntese, o estudo revelou que a estratégia acusativa mais utilizada foi o clítico te, independentemente do tratamento empregado na posição de sujeito (tu, você ou tu~você), em cartas familiares e amorosas e ao longo de todo o século em estudo.

Biografia do Autor

Camila Duarte de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre em Língua Portuguesa pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ.

Célia Regina dos Santos Lopes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ, área Língua Portuguesa, especialidade Sociolinguística Histórica. Bolsista de Produtividade 1D do CNPq.

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Publicado

2015-12-28

Edição

Seção

Artigo