Pós-Graduação stricto sensu e adoecimento discente no semiárido brasileiro: estudo sobre a incidência de estresse
DOI:
https://doi.org/10.5007/1983-4535.2025.e103968Palavras-chave:
Estresse, Discentes, Pós-Graduação, SemiáridoResumo
Esta pesquisa objetivou identificar, segundo mestrandos e egressos da área PLURD no semiárido brasileiro, o nível de estresse e as variáveis a ele associadas, assim como, o adoecimento discente no ambiente da pós-graduação. Participaram do estudo 88 sujeitos oriundos de dois programas de pós-graduação localizados no semiárido brasileiro. O método partiu da pesquisa descritiva e de campo com abordagem quanti-qualitativa e amostra não probabilística com uso da técnica complementar bola de neve. Para tanto, foram coletados dados sobre o perfil socioeconômico, formação acadêmica, atuação profissional, condições e autopercepção de saúde, bem como, aplicada a Escala de Estresse Percebido, versão com 14 itens. Os resultados revelaram que o nível de estresse da amostra ficou acima do ponto médio da escala ao alcançar 30,5, com destaque para: ficado irritado porque as coisas que acontecem estão fora do seu controle; se sentido nervoso e estressado; e se encontrado pensando sobre as coisas que deve fazer. Além disso, neste estudo as mulheres foram as mais acometidas por estresse e 57% dos pesquisadores relataram que a pós-graduação influenciou negativamente a sua saúde mental. Os achados desta pesquisa ratificam a importância do estudo do estresse em discentes e egressos da pós-graduação stricto sensu.
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