Factors motivating and inhibiting the adhesion to Risk Management in federal higher education institutions
DOI:
https://doi.org/10.5007/1983-4535.2022.e81786Abstract
The aim of the present research is to identify different attributes contributing to, or inhibiting, adhesion to Risk Management (RM) in Federal Higher Education Institutions, also known as IFES, by the top management. The study was substantiated by the Institutional Theory and by its legitimacy, isomorphism and institutionalization assumptions, as well as by discussions about the adoption of Public Management models. Data were collected through qualitative research of the exploratory type, as well as through semi-structured interviews, documental survey and observation in six IFES in Rio Grande do Sul State. The content analysis technique and data categorization were used in the study. Results have shown that the need of complying with the standards and with Federal Control and Audit Bureaus were the main factors motivating adhesion to RM in IFES. These bureaus act as coercive isomorphism inducers by contributing to homogenize practices put in place by IFES. Furthermore, it is possible identifying the presence of two management concepts, by induction, which can either contribute to, or inhibit, adhesion to RM by top management, namely: Vanguard Management and Critical Management. All the identified attributes, either the motivating or inhibiting ones, pointed out paths for IFES that have not yet adhered to the herein addressed process.
References
ARAÚJO, A. Gestão de Risco no Setor Público: Percepção do Gerenciamento de Riscos nas Universidades Federais. Dissertação (Mestrado Programa de Pós-Graduação em Controladoria) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Pernambuco, 2019.
AZEVEDO, I. Ações de controle interno da Universidade Federal de Santa Catarina: um estudo sobre o nível de maturidade do gerenciamento de riscos. 2017. 174 fls. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Administração Universitária, Centro Socioeconômico. Florianópolis: UFSC, 2017.
BARDIN, L. Analise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BERMEJO, P. et al. ForRisco: gerenciamento de riscos em instituições públicas na prática. 2ª edição. Brasília/DF: Editora Evobiz, 2019, 208p.
BICHSEL, J.; FEEHAN, P. Getting Your Ducks in a Row: IT Governance, Risk, and Compliance Programs in Higher Education. EDUCAUSE, 2014.
BOTINHA, R..; MARQUEZ, E.; BORGES F.; SILVA, P.; MARTINS V. Gestão de riscos: levantamento da produção científica em eventos nacionais de contabilidade e administração entre 2008 e 2010. Cadernos da FUCAMP, v. 11, n. 14, 2013.
BRAGA, M. Risco Bottom Up: uma reflexão sobre o desafio da implementação da gestão de riscos no setor público brasileiro. Revista da Controladoria Geral da União, v. 9, n. 15, 2017.
BRASIL. Decreto n.º 9.203/2017, de 23 de novembro de 2017. Presidência da República, Casa Civil, Brasília, DF, 2017.
BRASIL. Instrução Normativa N 01/2016. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Controladoria Geral da União, Brasília, DF, 2016.
BRASIL. Ministério do Planejamento. Projeto de Desenvolvimento do Guia de Orientação para o Gerenciamento de Riscos. Programa Gespública. Secretaria de Gestão Pública. Brasília, 2013.
BRASIL. Portaria n.º 57/2019. Controladoria Geral da União – CGU, Gabinete do Ministro, Brasília, DF, 2019.
BRASIL. Portaria n.º 1089/2018. Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União – CGU, Gabinete do Ministro, Brasília, DF, 2018a.
BRASIL. Referencial básico de gestão de riscos. Tribunal de Contas da União –
TCU, Secretaria Geral de Controle Externo (Segecex), Brasília, 2018b, 154 p.
COLLIER, P.; WOODS, M. A comparison of the local authority adoption of risk management in England and Australia. Australian Accounting Review, v. 21, n. 2, p. 111-123, 2011.
CRAWFORD, M.; STEIN, W. “Second order” change in UK local government: the case of risk management. International Journal of Public Sector Management, 2005.
CRESWELL, J. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução: Magda Lopes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010, 296 p.
DE FREITAS ALVES, G. et al. Perception of Enterprise Risk Management in Brazilian Higher Education Institutions. In: European, Mediterranean, and Middle Eastern Conference on Information Systems. Springer, Cham, 2017. p. 506-512.
DIMAGGIO, P.; POWELL, W. A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 2, p. 74-89, 2005.
FOWLER, E.; MELLO, C.; COSTA NETO, P. Análise exploratória da utilização do programa de qualidade GESPÚBLICA nas instituições federais de ensino superior. Gestão & Produção, v. 18, n. 4, p. 837-852, 2011.
FRASER, J.; SIMKINS, B. (Ed.). Enterprise risk management: Today's leading research and best practices for tomorrow's executives. John Wiley & Sons, 2010.
MACHADO-DA-SILVA, C.; FONSECA, V. Estruturação da estrutura organizacional: o caso de uma empresa familiar. Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. SPE, p. 11-32, 2010.
MARTINS, T. et al. Análise de risco: um estudo bibliométrico e sociométrico da produção científica da área de finanças do EnANPAD 1997-2008. Pensar Contábil, v. 12, n. 47, 2010.
MIRANDA, R. Implementando a gestão de riscos no setor público. Belo Horizonte: Fórum, 2017. 181 p. ISBN 978-85-450-0402-8.
MEYER, J.; ROWAN, B. Institutionalized organizations: formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, v. 83, n. 2, p. 340-363, 1977.
OULASVIRTA, L.; ANTTIROIKO, A. Adoption of comprehensive risk management in local government. Local Government Studies, v. 43, n. 3, p. 451-474, 2017.
PELEIAS, I. et al. Produção científica sobre controle interno e gestão de riscos no EnANPAD e Congresso USP: análise bibliométrica no período 2001-2011. Revista Universo Contábil, v. 9, n. 4, p. 29-49, 2013.
POLO, E.; PEIXE, M.; GALEGALE, G. Estudo Bibliométrico da Produção Científica de Gerenciamento de Riscos entre os Anos de 2000 e 2012. In: CONF-IRM. 2013. p. 31.
RIBEIRO, H. Produção acadêmica dos artigos publicados em revistas científicas nacionais disponibilizadas na Base Atena sobre o tema gestão de riscos de 2000 a 2015. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, v. 5, n. 1, p. 75-93, 2017.
SECCHI, L., Modelos organizacionais e reformas da administração pública. In: Revista de Administração Pública. RAP — Rio de Janeiro 43(2):347-69, Mar./Abr. 2009.
SCOTT, W. Richard. Institutions and Organizations: Ideas and Interests. Sage publications, 2008.
SEDREZ, C.; FERNANDES, F. Gestão de Riscos nas Universidades e Centros Universitários do Estado de Santa Catarina. Revista GUAL, Florianópolis, Edição Especial 2011, p. 70-93.
SOUSA, M. Gestão de Riscos nas Universidades Federais Brasileiras. Mestrado Profissional em Administração Universitária Instituição de Ensino: Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Biblioteca Depositária: Biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina, 2018.
SOUZA, F. et al. Incorporação de modelos internacionais de gerenciamento de riscos na normativa federal. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 54, n. 1, p. 59-78, Jan. 2020.
SUARDINI, D. et al. Perspective of Contingency and Institutional Theory on Implementation of Risk Management at West Java Provincial Government. International Journal of Management and Administrative Sciences, v. 5, n. 8, 2018, p. 20-27.
TCU. Relatório de Acompanhamento do Perfil Integrado de Governança Pública, TC 015.268/2018-7, Acórdão 588/2018-TCU-Plenário. Tribunal de Contas da União – TCU, Secretaria Geral de Controle Externo – Segecex, 2018.
TCU. Relatório de Levantamento da situação da governança pública em âmbito nacional, TC 020.830/2014-9. Tribunal de Contas da União – TCU, Secretaria Geral de Controle Externo – Segecex, 2014.
TCU. Relatório de Levantamento do Perfil Integrado de Governança Pública, TC 017.245/2017-6. Tribunal de Contas da União – TCU, Secretaria Geral de Controle Externo – Segecex, 2017.
TCU. Relatório de Levantamento para Avaliação da Gestão de Riscos e Controles Internos na Administração Pública Federal Indireta. TC 011.745/2012-5 fiscalis nº 489/2012. Tribunal de Contas da União, Secretaria de Métodos Aplicados e Suporte à Auditoria – Seaud. 2012.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) – Auditoria Exposição da Administração Pública Federal a Fraude e Corrupção (ACÓRDÃO Nº 2604/2018 – TCU – Plenário). 2018a.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) UFRGS, 2018b.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) UFSM, 2018c.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) UFCSPA, 2018d.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) UFPEL, 2018e.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) UNIPAMPA, 2018f.
TCU. Relatório individual da autoavaliação, segundo dados obtidos no Levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG2018) FURG, 2018g.
TCU. Relatório, voto e Acórdão 2467/2013 referente ao Levantamento de Auditoria. Elaboração de Indicador para Medir o Grau de Maturidade de Entidades Públicas na Gestão de Riscos. TC 011.745/2012-6 fiscalis nº 489/2012. Tribunal de Contas da União, Secretaria de Métodos Aplicados e Suporte à Auditoria – Seaud. 2013.
TOMA, S.; ALEXA, I.; ŞARPE, D. Identifying the risk in higher education institutions. Procedia Economics and Finance, v. 15, p. 342-349, 2014.
TOLBERT, P.,; ZUCKER, L. Institutional Sources of Change in the Formal Structure of Organizations: The Diffusion of Civil Service Reform, 1880-1935. Administrative Science Quarterly, v. 28, n. 1, 1983, p. 22–39.
WOODS, M. A contingency theory perspective on the risk management control system within Birmingham City Council. Management Accounting Research, v. 20, n. 1, p. 69-81, 2009.
ZUCKER, L. Institutional Theories of Organization. Annual Review of Sociology, v. 13, 1987, p. 443–464.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Gestão Universitária na América Latina - GUAL
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
O autor transfere todos os direitos autorais do artigo para a Revista Gestão Universitária na América Latina - GUAL, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e, se obtida, fará constar o competente registro e agradecimento à Revista.
Os artigos publicados neste periódico estão sob licença: Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0).