PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE INOVAÇÃO FRUGAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS NA ÚLTIMA DÉCADA

Conteúdo do artigo principal

Denise Adriana Johann
https://orcid.org/0000-0001-5769-3213
Luis Felipe Dias Lopes
Sirlene Aparecida Takeda Bresciani
Claudete Correa dos Santos
Valéria Wisnieski Padilha

Resumo

Objetivo: Analisar a produção científica na área de Inovação Frugal (IF), nas bases de dados Web of Science e Scopus (CAPES, 2021).


Metodologia: A pesquisa é caracterizada como descritiva com abordagem quantitativa e aplicação da técnica bibliométrica. Assim, após definir a técnica e tema, a busca foi realizada nas bases WoS e Scopus por tópico, utilizando os termos “frugal innovation”, com intervalo de tempo de 2010 a 2020, resultando em 306 publicações na WoS e 396 na Scopus. Em seguida, os dados foram organizados na Planilha Excel e após, as publicações foram identificadas nas seguintes categorias: evolução temporal, áreas temáticas, publicações por países, autores e frequência de citações.  Por fim, utilizou-se o software VOSViewer para a criação de mapas textuais e clusters de co-citação.


Resultados: Destaca-se que a temática de Inovação Frugal vem crescendo em frequência de publicações, destacando-se o ano de 2020. Dentre os resultados, a Índia e Estados Unidos encontram-se entre os primeiros que mais publicam e em nona posição encontra-se o Brasil encontra-se em nona posição. Quanto a area, Gestão, Negócios e Contabilidade tem a primeira posição. Entre os anos de 201 a 2020, somando entre as bases, tem-se o total de 5.281 citações. Originalidade/Valor: O uso da técnica de bibliometria apresenta-se como uma ferramenta relevante para a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, possibilitando aos pesquisadores a análise quantitativa, descritiva e prognóstica de publicações realizadas em uma determinada área da ciência. Além disso, este estudo contribui com a disseminação do conhecimento sobre a inovação frugal, que é necessária para países que buscam o desenvolvimento econômico a partir da diminuição do uso de recursos e atendendo uma maior quantidade de pessoas, que antes não tinham acesso a determinados mercados e produtos.


Palavra-chave: Inovação, Inovação Frugal, Bibliometria.


Baptista, R., Escaria, V.& Madruga, P. (2008). Entrepreneurship, regional development and job creation: the case of Portugal. Small Business Economics, 30(1),49-58.


Bhatti, Y. A. (2012). What is Frugal, What is Innovation? Towards a Theory of Frugal Innovation. SSRN Electronic Journal, p. 1-45.


Bouchery, Y.; Ghaffari, A.; Jemai, Z. & Fransoo, J. (2016). Sustainable transportation and order quantity: insights from multiobjective optimization. Flexible Services and Manufacturing Journal, 28 (3), 367-396.


Crossan, M. M.; Apaydin, M. (2010). A multi? dimensional framework of organizational innovation: A systematic review of the literature. Journal of Management Studies, 47 (6), 1154-1191.


Drucker, P. F. (2016). Inovação e Espírito Empreendedor: (entrepreneurship): práticas e princípios. tradução de: Carlos J. Malferrari. São Paulo: Cengage Learning.


Elia, G.; Margherita, A.& Petti, C. (2016). An operational model to develop technology entrepreneurship EGO-system, International Journal of Innovation and Technology Management, 13 (5),164-182.


Hair, J.F.; Tatham, R. L.; Anderson, R. E.& Black, W. C. (1998). Análise multivariada de dados. Tradução Adonai Schlup Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. 5. ed. Porto Alegre: Bookman.


Hossain, M.; Simula, H.& Halme, M. (2016) Can Frugal go global? Diffusion patterns of frugal innovations. Technology in Society, 46, 132-139.


Jiménez, D. J.; Costa, M. M. & Valle, R. S. (2014). Knowledge management practices for innovation: a multinational corporation‘s perspective. Journal of Knowledge Management, 18 (5), 905-918.


Khan, R. (2016). How frugal innovation Promotes Social Sustainability. Sustainability, 8 (1034),1-29.


Kunamaneni, S. (2019). Challenges in moving from incremental to radical low-cost innovation in emerging and transition countries: institutional perspectives based on rechargeable battery innovation in China and point-of-use water purification innovation in India. International Journal of Innovation Management, 23(03), 1-36.


Leydesdorff, L.& Etzkowitz, H. (1998). The Triple Helix as a model for innovation studies. Science and Public Policy, 25(3), 195-203.


Moustaghfir, K.& Schiuma, G. Knowledge, learning, and innovation: research and perspectives. Journal of Knowledge Management, 17(4), 495 – 510.


Oliveira, J.& Moraes, K. (2016). Produção do conhecimento na universidade pública no brasil: tensões, tendências e desafios. Educação em Revista. Belo Horizonte, 32(4).


Prabhu, J. (2017) Frugal innovation: doing more with less for more,


Philosophical Transactions of the Royal Society A, 375 (2095), 375.


Quandt, C. O.; Bezerra, C. A. & Ferraresi, A. A. (2015). Dimensions of organizational innovativeness and its impact on innovation performance: proposition and evaluation of a model. Gestão & Produção, 22(4), 873-886.


Prahalad, C. K.& Hart, S. L. (2008). The fortune at the bottom of the pyramid. Estratégias e Negócios, Florianópolis, 1(2), 1-23.


Radjou, N. & Prabhu, J. (2014). What frugal innovators do. Harvard Business Review, v. 10.


Ramos?Rodríguez, A. R & Ruíz?Navarro, J. (2004). Changes in the intellectual structure of strategic management research: a bibliometric study of the Strategic Management Journal 1980-2000. Strategic Management Journal, 25, 981-1004.


Rao, B. C. (2017). Advances in science and technology through frugality. IEEE Engineering Management Review, 45 (1), 32-38.


Schumpeter, J. A. (1934). A Teoria do Desenvolvimento Econômico: Uma Investigação sobre Lucros, Capital, Crédito, Juros e o Ciclo de Negócios, Transaction Publishers, Cambridge.


Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Abril Cultural.


Simula, H.; Hossain, M. & Halme, M. (2015). Frugal and reverse innovations – Quo Vadis? Current Science, 109 (5), 1567-1572.


Tiwari, R. & Herstatt, C. (2012). India-a lead market for frugal innovations? Extending the lead market theory to emerging economies. TIM/TUHH Working Paper, n. 67.


Torres, T. Z.; Pierozzi, J. I.; Pereira, N. R. & CASTRO, A. de. Knowledge management and communication in Brazilian agricultural research: An integrated procedural approach. International Journal of Information Management. v. 31, p. 121-127.


Weyrauch, T. & Herstatt, C. (2017). What is frugal innovation? Three defining criteria. Journal of Frugal Innovation, 2 (1).


Zeschky, M.; Widenmayer, B. & Gassmann, O. (2011). Frugal Innovation in Emerging Markets. Research-Technology Management, 54(4), 38-45.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)