Reception practices, gender performance and journalism in the 2018 elections

Authors

  • Fernanda Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2021.76394

Abstract

Media culture is a sphere that mediates the construction of reality and from which we produce our individual and collective identities. In this continuous process, there is also the production of gender performances. In this article, I discuss the production of subjectivities of dykes from the relationship with products of media culture, emphasizing the relationships established with journalism, in the period that involves the presidential elections of 2018. The study of reception practices was developed using ethnographic-inspired methodology and it is based on Cultural and Queer Studies. Among the considerations of the investigation are the mobilization of apprehensions and fears of violence related to a moment of proliferation of discourses and silences around the dissident genders and sexualities in Brazil, as well as the search for management of visibilities of dyke experiences due to the social scenario of the country.

Author Biography

Fernanda Nascimento

Jornalista, mestra em Comunicação Social (PUCRS) e doutora em Ciências Humanas (UFSC).

References

BALIEIRO, Fernando. “Não se meta com meus filhos”: a construção do pânico moral da criança sob ameaça. Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Disponível em: encurtador.com.br/rwC36. Acesso em 2 nov. 2019.

BERGMAN, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Pe- trópolis: Vozes, 2004.

BIRD, Elizabeth. The audience in everyday life: Living in a media world. Nova York/Londres: Routledge, 2003.

BOURCIER, Sam. Uma conversa franca com MH/Sam Bourcier sobre correntes femi- nistas e queer na contemporaneidade. Revista Feminismos, v.3, n.2/3, p.48-59, 2015.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2013.

BUTLER, Judith. Imitación e insubordinación de género. Revista de Occidente, no 35, p.85-109, 2000. Disponível em: encurtador.com.br/sBQR6. Acesso em 22 set. 2019.

COULDRY, Nick. Why voice matters: culture and politics after neoliberalism. London: Sage, 2010.

DE LAURETIS, Teresa. Tecnologia de gênero. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa (Org.). In: Pensamento feminista: Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 121-155.

ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Melodrama e heroicização: a mídia no relato bio- gráfico. Matrizes, São Paulo, v.2, n.2, p.143-159, 2013. Disponível em: encurtador. com.br/fnSW5. Acesso em 25 out. 2017.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1989.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colo- nialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p.115-147, mar. 2008. Disponível em: http://journals.openedition.org/rccs/697. Acesso em: 12 mai. 2016.

HALBERSTAM, Jack. Masculinidad feminina. Barcelona: Egales Editorial, 2008. HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: Estudos Culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: EDUSC, 2001.

LIBÓRIO, Barbara; CUNHA, Ana Rita. Notícias falsas foram compartilhadas ao menos 3,84 milhões de vezes durante as eleições. Aos Fatos, São Paulo, 31 out. 2018. Disponível em: encurtador.com.br/oVYZ6. Acesso: 22 nov. 2019.

LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n.3, p.935-952, set. 2014. ISSN 1806-9584. Disponí- vel em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755. Acesso em: 17 jul. 2018.

MEDITSCH, Eduardo. O jornalismo é uma forma de conhecimento? Media & Jornalismo, n.1, p. 9-22, 2002.

MISKOLCI, Richard. Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay. Cafajeste. Cadernos Pagu, Campinas, n. 28, p.101-128, junho 2007.

MISKOLCI, Richard; CAMPANA, Maximiliano. “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, v.32, n.3, p.725-745, setembro/dezembro 2017.

NASCIMENTO, Fernanda. Sapatões e mídia: produções de identidades a partir de práticas de recepção. Tese (Doutorado), 261f. Programa Interdisciplinar em Ci- ências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.

PARKER, Robert. Cultura, economia política e construção social da sexualidade. IN: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p. 125-150.

PATAI, Daphne. História oral, feminismo e política. São Paulo: Letra e Voz, 2010.

PRECIADO, Paul. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Pensamento feminista: Conceitos fun- damentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 397-409.

PRECIADO, Paul. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n1 edições, 2014.

PREITE SOBRINHO, Wanderley. Brasil registra uma morte por homofobia a cada 16 horas, aponta relatório. UOL, São Paulo, 20 fev. 2019. Disponível em: en- curtador.com.br/oqvxJ. Acesso: 22 nov. 2019.

RUBIN, Gayle. Políticas do Sexo. São Paulo: Ubu Editora, 2017.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, v.20, n.2, p.71-79, 1995. Disponível em: encurtador.com.br/dgmrN. Acesso em 9 out. 2016.

SILVA, Gislene; SOARES, Rosana de Lima. Da necessidade e da vontade de se consumir notícia. Comunicação, mídia e consumo, São Paulo: ano 8, vol.8, n.23, p.181-198, nov. 2011.

SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002. TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo, porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005

WEEKS, Jefrey. O corpo e a sexualidade. IN: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p.35-82.

Published

2021-07-05