Communicational rapture by the sensible based on the notion of news as unhappenings
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2021.e80754Keywords:
Gênero. Empoderamento. Rede Mulher. Organização. BeneficiamentoAbstract
In dialogue with Ciro Marcondes Filho’s reflections on the New Theory of Communication, this article seeks theoretical intersections of such a scope with journalistic practice from the notion of news “unhappenings”. As a narrative strategy for unmarked facts, this notion is interested in reports of the everyday life of the ordinary man, in contrast to the traditional criteria of deviation and prominence that cross the hegemonic news coverage, collecting, from the every- day construction meanings, marks of intimate and social resistance against in- tersubjective narratives. The present study inscribes, in this dynamic, a possible horizon for sensitive journalistic mediation and welcoming the Other, on the trails of communication as an enthusiastic phenomenon.
References
BENETTI, M. O jornalismo como acontecimento. In: VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Anais Eletrônicos... São Paulo: USP, 2004.
BENETTI, M; FONSECA, V. Jornalismo e Acontecimento: mapeamentos críticos. Florianópolis: Insular, 2010.
BUBER, M. Do diálogo e do dialógico. São Paulo: Perspectiva, 1982.
BUBER, M. Eu e tu. 2ª edição revista. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
CHALABY, J. The invention of journalism. London: MacMillan Press, 1998.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2009.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CERTEAU, M.; GIARD, L.; MAYOL, P. A invenção do cotidiano 2: morar, cozinhar. Petrópolis: Vozes, 1996.
DOSTOIEVSKI, F. Os irmãos Karamázov. São Paulo: editora 34, 2012.
ESQUIROL, J. El respirar de los días. Barcelona: Paidós, 2009.
ESQUIROL, J. La resistencia íntima: ensayo de una filosofía de la proximidad. Barcelona: Acantilado, 2015.
ESQUIROL, J. La penúltima bondat: assaig sobre la vida humana. Barcelona: Quaderns Crema, 2018.
GALTUNG, J.; RUGE, M. The structure of foreign news. Journal of Peace Research, v.2, n.1, p.64-91, 1965.
GANS, H. Deciding what is news. Evanston, IL: Northwestern University Press, 2004.
GOMES, W. Jornalismo, fatos e interesses: ensaios de teoria do jornalismo. Florianópolis, Insular/POSJOR-UFSC, 2009.
HALL, S. et al. A produção social das notícias: o mugging nos media. In: TRAQUINA, N. (org.). Jornalismo: questões, teorias e 'estórias'. Lisboa: Vega, 1999.
KÜNSCH, D. Maus pensamentos: os mistérios do mundo e a reportagem jornalística. São Paulo: Annablume: FAPESP, 2005.
LÉVINAS, E. Humanismo de outro homem. Petrópolis, RJ. Vozes, 1993.
LÉVINAS, E. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. Petrópolis: Vozes, 1997.
LÉVINAS, E. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 1982.
MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.
MARCONDES FILHO, C. O rosto e a máquina: o fenômeno da comunicação visto pelos ângulos humano, medial e tecnológico. São Paulo: Paulus, 2013.
MARCONDES FILHO, C. Para entender a comunicação: conceitos antecipados com a nova teoria. São Paulo: Paulus, 2008.
MARCONDES FILHO, C. Comunicação do sensível. São Paulo: ECA/USP, 2019.
MARCONDES FILHO, C. O espelho e a máscara: o enigma da comunicação no caminho do meio. São Paulo: Discurso Editorial; Ijuí: Unijuí, 2002.
MARCONDES FILHO, C. O escavador de silêncios: formas de construir e desconstruir sentidos na comunicação. São Paulo: Paulus, 2004.
MARCONDES FILHO, C. Para entender a comunicação: conceitos antecipados com a nova teoria. São Paulo: Paulus, 2008.
MARTINI, S. Periodismo, noticia y noticiabilidad. Buenos Aires: Editorial Norma, 2000
MEDINA, C. O signo da relação: comunicação e pedagogia dos afetos. São Paulo: Paulus, 2006.
MEDINA, C. Ciência e jornalismo: da herança positivista ao diálogo dos afetos. São Paulo: Summus, 2008.
MEDINA, C. Atravessagem: reflexos e reflexões na memória de repórter. São Paulo: Summus, 2014.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
MORAES, F. Subjetividade: Ferramenta para um jornalismo mais íntegro e integral. Extraprensa, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 204 – 219, jan./jun. 2019.
PATOCKA, J. El movimiento de la existencia humana. Encuentro, 2004.
PEUCER, T. Os relatos jornalísticos. Revista Estudos em Jornalismo e Mídia, v.1, n.2, p.13-29, 2004.
PONTE, C. Os jornalistas como “comunidade interpretativa transnacional”. Estudos em Jornalismo e Mídia (Florianópolis), v. 6, nº. 1, 2009.
RODRIGUES, A. O acontecimento. In: TRAQUINA, Nelson (Org). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999.
ROSHCO, B. Newsmaking. Chicago: The University of Chicago Press, 1975.
SCHUDSON, M. The socology of news production. Media, Culture, and Society. v.11, n. 3, p. 263-282, 1989.
SHOEMAKER, P. News and newsworthiness: a commentary. Communications, v.31, p.105-111, 2006.
SILVA, G.; SILVA, M.; FERNANDES, M. (Orgs). Critérios de noticiabilidade: problemas conceituais e aplicações. Florianópolis: Insular, 2014.
SILVA, M. As dissonâncias cotidianas nas rotinas dos jornais. Estudos em Jornalismo e Mídia, v.7, n.1, p.69-84, jan/jun. 2010.
SILVA, M. Como os acontecimentos se tornam notícia. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 10, n.1, p.173-184, jan/jun. 2013.
SODRÉ, M. A narração do fato: notas para uma teoria do acontecimento. Petrópolis: Vozes, 2009.
SODRÉ, M. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2014.
TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: a tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional. Vol. 2. Florianópolis: Insular, 2005.
TUCHMAN, G. Making news: a study in the construction of the reality. New York, The Free Press, 1978.
WOLF, M. Teorias da Comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WOLTON, D. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.
WOLTON, D. Pensar a comunicação. Brasília: Ed. Da UnB, 2004.
ZELIZER, B. Os jornalistas enquanto comunidade interpretativa. In: TRAQUINA, Nelson (Org.). Jornalismo 2000. Lisboa: Relógio d’água, 2000.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Ao encaminhar textos à revista Estudos em Jornalismo e Mídia, o autor estará cedendo integralmente seus direitos patrimoniais da obra à publicação, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação específica. O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação. As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes. A revista Estudos em Jornalismo e Mídia está sob a Licença Creative Commons