Éxtasis comunicacional por lo sensible y desacontecimiento periodístico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2021.e80754

Palabras clave:

Gênero. Empoderamento. Rede Mulher. Organização. Beneficiamento

Resumen

En diálogo con las reflexiones de Ciro Marcondes Filho sobre la Nueva Teoría de la Comunicación, este artículo busca intersecciones teóricas de tal alcance con la práctica periodística desde la noción de desacontecimiento. Como estrategia para la narración de hechos no señalados (SODRÉ, 2009), el desacontecimiento dedica interés a los relatos de la vida cotidiana del hombre común, en contraposición a los criterios tradicionales de desvío y prominencia que atraviesan la cobertura hegemónica, recogiendo a partir de la construcción de sentidos rutinarios marcas resistencia íntima y social (ESQUIROL, 2009; CERTEAU, 1994) para las narrativas intersubjetivas. Este estudio inscribe en esta dinámica un posible horizonte de mediación periodística sensible y de acogida del Otro, en los senderos de la comunicación como fenómeno arrollador.

Biografía del autor/a

Tayane Aidar Abib, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)

Mestre e Doutoranda em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Mauro Ventura, Unesp/ Professor

Professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Livre- Docente em Jornalismo. Doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP).

Citas

BENETTI, M. O jornalismo como acontecimento. In: VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Anais Eletrônicos... São Paulo: USP, 2004.

BENETTI, M; FONSECA, V. Jornalismo e Acontecimento: mapeamentos críticos. Florianópolis: Insular, 2010.

BUBER, M. Do diálogo e do dialógico. São Paulo: Perspectiva, 1982.

BUBER, M. Eu e tu. 2ª edição revista. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

CHALABY, J. The invention of journalism. London: MacMillan Press, 1998.

CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2009.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.

CERTEAU, M.; GIARD, L.; MAYOL, P. A invenção do cotidiano 2: morar, cozinhar. Petrópolis: Vozes, 1996.

DOSTOIEVSKI, F. Os irmãos Karamázov. São Paulo: editora 34, 2012.

ESQUIROL, J. El respirar de los días. Barcelona: Paidós, 2009.

ESQUIROL, J. La resistencia íntima: ensayo de una filosofía de la proximidad. Barcelona: Acantilado, 2015.

ESQUIROL, J. La penúltima bondat: assaig sobre la vida humana. Barcelona: Quaderns Crema, 2018.

GALTUNG, J.; RUGE, M. The structure of foreign news. Journal of Peace Research, v.2, n.1, p.64-91, 1965.

GANS, H. Deciding what is news. Evanston, IL: Northwestern University Press, 2004.

GOMES, W. Jornalismo, fatos e interesses: ensaios de teoria do jornalismo. Florianópolis, Insular/POSJOR-UFSC, 2009.

HALL, S. et al. A produção social das notícias: o mugging nos media. In: TRAQUINA, N. (org.). Jornalismo: questões, teorias e 'estórias'. Lisboa: Vega, 1999.

KÜNSCH, D. Maus pensamentos: os mistérios do mundo e a reportagem jornalística. São Paulo: Annablume: FAPESP, 2005.

LÉVINAS, E. Humanismo de outro homem. Petrópolis, RJ. Vozes, 1993.

LÉVINAS, E. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. Petrópolis: Vozes, 1997.

LÉVINAS, E. Ética e infinito. Lisboa: Edições 70, 1982.

MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.

MARCONDES FILHO, C. O rosto e a máquina: o fenômeno da comunicação visto pelos ângulos humano, medial e tecnológico. São Paulo: Paulus, 2013.

MARCONDES FILHO, C. Para entender a comunicação: conceitos antecipados com a nova teoria. São Paulo: Paulus, 2008.

MARCONDES FILHO, C. Comunicação do sensível. São Paulo: ECA/USP, 2019.

MARCONDES FILHO, C. O espelho e a máscara: o enigma da comunicação no caminho do meio. São Paulo: Discurso Editorial; Ijuí: Unijuí, 2002.

MARCONDES FILHO, C. O escavador de silêncios: formas de construir e desconstruir sentidos na comunicação. São Paulo: Paulus, 2004.

MARCONDES FILHO, C. Para entender a comunicação: conceitos antecipados com a nova teoria. São Paulo: Paulus, 2008.

MARTINI, S. Periodismo, noticia y noticiabilidad. Buenos Aires: Editorial Norma, 2000

MEDINA, C. O signo da relação: comunicação e pedagogia dos afetos. São Paulo: Paulus, 2006.

MEDINA, C. Ciência e jornalismo: da herança positivista ao diálogo dos afetos. São Paulo: Summus, 2008.

MEDINA, C. Atravessagem: reflexos e reflexões na memória de repórter. São Paulo: Summus, 2014.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MORAES, F. Subjetividade: Ferramenta para um jornalismo mais íntegro e integral. Extraprensa, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 204 – 219, jan./jun. 2019.

PATOCKA, J. El movimiento de la existencia humana. Encuentro, 2004.

PEUCER, T. Os relatos jornalísticos. Revista Estudos em Jornalismo e Mídia, v.1, n.2, p.13-29, 2004.

PONTE, C. Os jornalistas como “comunidade interpretativa transnacional”. Estudos em Jornalismo e Mídia (Florianópolis), v. 6, nº. 1, 2009.

RODRIGUES, A. O acontecimento. In: TRAQUINA, Nelson (Org). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999.

ROSHCO, B. Newsmaking. Chicago: The University of Chicago Press, 1975.

SCHUDSON, M. The socology of news production. Media, Culture, and Society. v.11, n. 3, p. 263-282, 1989.

SHOEMAKER, P. News and newsworthiness: a commentary. Communications, v.31, p.105-111, 2006.

SILVA, G.; SILVA, M.; FERNANDES, M. (Orgs). Critérios de noticiabilidade: problemas conceituais e aplicações. Florianópolis: Insular, 2014.

SILVA, M. As dissonâncias cotidianas nas rotinas dos jornais. Estudos em Jornalismo e Mídia, v.7, n.1, p.69-84, jan/jun. 2010.

SILVA, M. Como os acontecimentos se tornam notícia. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 10, n.1, p.173-184, jan/jun. 2013.

SODRÉ, M. A narração do fato: notas para uma teoria do acontecimento. Petrópolis: Vozes, 2009.

SODRÉ, M. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2014.

TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: a tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional. Vol. 2. Florianópolis: Insular, 2005.

TUCHMAN, G. Making news: a study in the construction of the reality. New York, The Free Press, 1978.

WOLF, M. Teorias da Comunicação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

WOLTON, D. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.

WOLTON, D. Pensar a comunicação. Brasília: Ed. Da UnB, 2004.

ZELIZER, B. Os jornalistas enquanto comunidade interpretativa. In: TRAQUINA, Nelson (Org.). Jornalismo 2000. Lisboa: Relógio d’água, 2000.

Publicado

2022-01-03