Informar de manera calificada: el propósito central del periodismo en las sociedades democráticas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2020v17n1p43

Resumen

Este artículo discute el propósito central del periodismo en las sociedades democráticas, que es informar de manera calificada. El texto presenta un mapeo de autores sobre el rol informativo del periodismo, desde la primera tesis conocida sobre periodismo en el año 1690. Además, señala que el rol de informar es primordial en el discurso de los medios, de los periodistas y de los lectores al definir el deber del periodismo en la sociedad. A partir de la comprensión que no se puede entender el propósito de informar en tanto que un proceso finalista, se señala que es necesario diferenciar la información de la información periodística. Se concluye que la información debe tener algunos atributos de calidad, sin los cuales no sería válido clasificar la información como periodística. Para ser calificada, la información debe ser verificada, relevante, contextualizada, plural y atractiva.

Biografía del autor/a

Gisele Dotto Reginato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Comunicação e Informação pela UFRGS, jornalista e mestre em Comunicação pela UFSM. Pesquisadora do Nupejor (Núcleo de Pesquisa em Jornalismo – UFRGS/CNPq). E-mail: giselereginato@gmail.com

Citas

ABREU, A.; ROCHA, D. (org.). Elas ocuparam as redações. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

ANDERSON, C.; BELL, E.; SHIRKY, C. Post industrial journalism: adapting to the present. Columbia University: Tow Center for Digital Journalism, 2014.

BELTRÃO, L. Jornalismo interpretativo. Porto Alegre: Sulina, 1980.

BENETTI, M; REGINATO, G. D. A adesão do leitor ao contrato de comunicação proposto pelo jornalismo: estudo da revista Veja no Facebook. Brasília: SBPJor, 2013.

BOND, F. Introdução ao jornalismo. Rio de Janeiro: Agir, 1959.

BREED, W. Controlo social na redação. In: TRA¬QUINA, N. (org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999.

BRUNS, A. Gatekeeping, Gatewatching, realimentação em tempo real: novos desafios para o Jornalismo. Brazilian Journalism Research. Vol. 7, N. 2. Brasília: SBPJor, 2011.

CERQUEIRA, L. A. E. de. Qualidade jornalística: ensaio para uma matriz de indicadores. Brasília: Unesco (Série Debates CI), 2010.

CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2007.

CHRISTOFOLETTI, R. Indicadores da Qualidade no Jornalismo: políticas, padrões e preocupações de jornais e revistas brasileiros. Brasília: Unesco (Série Debates CI), 2010.

CORNU, D. Jornalismo e verdade. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.

CORNU, D. Ética da informação. Bauru: EDUSC, 1998.

DALMASO, S. Jornalismo e relevância: o discurso dos leitores dos jornais de referência no Facebook. Tese de doutorado. Porto Alegre: UFRGS, 2017.

DINES, A. O papel do jornal e a profissão de jornalista. São Paulo: Summus, 2009.

FONTCUBERTA, M. de. La noticia: pistas para percibir el mundo. Barcelona: Paidós, 1993.

FRANCISCATO, C. A atualidade no jornalismo: bases para sua delimitação teórica. Tese de Doutorado. Salvador: UFBA, 2003.

GAILLARD, P. O jornalismo. Lisboa: Europa-América, 1971.

GROTH, O. Tarefas da pesquisa da ciência da cultura. In: BERGER, C.: MAROCCO, B. (org.). A era glacial do jornalismo: teorias sociais da imprensa. Porto Alegre: Sulina, 2006.

GUERRA, J. Uma discussão sobre o conceito de valor-notícia. In: SILVA, G.; SILVA, M.; FERNANDES, M. (Orgs.). Critérios de noticiabilidade. Florianópolis: Insular, 2014.

HALL, S. et al. A produção social das notícias: o mugging nos media. In: TRA¬QUINA, N. (org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999.

KARAM, F. Jornalismo, ética e liberdade. São Paulo: Summus, 1997.

KOVACH; B.; ROSENSTIEL, T. Os elementos do jornalismo. Porto: Porto Editora, 2004.

KUNCZIK, M. Conceitos de jornalismo: norte e sul. São Paulo: EDUSP, 1997.

LACY, S.; ROSENSTIEL, T. Defining and measuring quality journalism. New Brunswick: Rutgers, 2015.

LAGO, C. Ensinamentos antropológicos: a possibilidade de apreensão do Outro no jornalismo. Brazilian Journalism Research. V. 6, N. 1. Brasília: SBPJor, 2010.

LIMA, E. Páginas ampliadas. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1993.

LIPPMANN, W. O público comprador. In: MAROCCO, B.; BERGER, C. (org.). A era glacial do jornalismo: teorias sociais da imprensa. Porto Alegre: Sulina, 2008.

LISBOA, S; BENETTI, M. O jornalismo como crença verdadeira justificada. Brazilian Journalism Research. Vol. 11, n. 2. Brasília: SBPJor, 2015.

LÜCKMANN, A.; FONSECA, V. Contexto e contextualização no jornalismo: uma proposta conceitual. Estudos em jornalismo e mídia. Jul – Dez 2017.

MIGUEL, L. F. O jornalismo como sistema perito. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. V. 11, n. 1. São Paulo: USP, 1999.

MORETZSOHN, S. Pensando contra os fatos. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

MORETZSOHN, S. O suicídio do jornalismo. Observatório da imprensa, 21 abr. 2015.

PEUCER, T. Os relatos jornalísticos. Estudos em Jornalismo e Mídia. V. 1, n. 2, Florianópolis: UFSC, 2004.

REGINATO, G. D. As finalidades do jornalismo: o que pensam veículos, jornalistas e leitores. Tese de Doutorado: UFRGS, 2016.

ROTHBERG, D. Jornalismo público. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

SCHUDSON, M. Entrevista a Michael Schudson. Comunicação e Cultura. N. 5. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, 2008.

SOUSA, J. Teorias da notícia e do jornalismo. Chapecó: Argos, 2002.

SPECHT, P. Entrevista com João Canavilhas. Revista Famecos. V. 22, n. 3. Porto Alegre: PUC-RS, 2015.

TRAQUINA, N. As notícias. In: TRA¬QUINA, Nelson (org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999.

TRAQUINA, N. A redescoberta do poder do jornalismo: análise da teoria do agendamen-to. In: TRAQUINA, N. (org.). O poder do jornalismo. Coimbra: Minerva, 2000.

TRAQUINA, N. Jornalismo Cívico: reforma ou revolução? In: TRAQUINA, N.; MESQUI-TA, M. (org.). Jornalismo Cívico. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.

TRAVANCAS, I. Etnografia da produção jornalística. Brazilian Journalism Research. Vol. 6, N. 2. Brasília: SBPJor, 2010.

WEBER, M. Sociologia da imprensa: um programa de pesquisa. In: BERGER, C.: MAROCCO, B. (org.). A era glacial do jornalismo: teorias sociais da imprensa. Porto Alegre: Sulina, 2006.

Publicado

2020-06-18