Onde estão os corpos dos nossos mortos? Um questionamento a partir da construção imagética da pandemia
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2022.83460Palavras-chave:
Construção imagética, Pandemia, Mídia, Luto públicoResumo
Pensando a partir da construção imagética da atual pandemia, propomos uma reflexão sobre a cena do reconhecimento do luto em parte da cobertura midiática brasileira. Afinal, onde estão os corpos dos nossos mortos? O que realmente significam mais de 670 mil mortos quando isso é um número? Recorrendo à Judith Butler, Susan Sontag e Michael Hardt, realizaremos um gesto de discutir dicotomias a respeito das produções de subjetividade como um ato de esfacelamento das comoções que o luto público é capaz de produzir. Trazemos alguns exemplos dessa construção imagética a partir do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, e também do documentário A 13ª Emenda, de Ava DuVernay (2016).
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