Narrativa y resistencia en Banzeiro Òkòtó, de Eliane Brum

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2023.e91931

Palabras clave:

periodismo narrativo, resistencia, Banzeiro Òkòtó, obra de Eliane Brum

Resumen

En este artículo, investigo la relación entre narrativa y resistencia en Banzeiro Òkòtó, obra de Eliane Brum sobre la Amazonía, los pueblos del bosque y la emergencia climática. A la luz del proyecto periodístico-literario de la autora, analizo aspectos relacionados tanto con el material narrado como con las tensiones emergentes en la escritura. La hipótesis es que, frente a la situación límite, Brum problematiza y subvierte aspectos de la escritura, como instrumento cultural heredado del colonizador, para experimentar formas inclusivas de narrar. Los resultados apuntan al uso de una serie de recursos narrativos, de la reflexividad a la dilución de los géneros, que hibrida el relato periodístico y activa la crítica a las formas opresivas de la civilización occidental.

Biografía del autor/a

Márcio Serelle, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, "Interações Midiáticas, da PUC Minas, com pós-doutorado na University of Queensland (2015).

Citas

ABIB, T.; VENTURA, M. O jornalismo de desacontecimentos: um estudo da produção noticiosa de Eliane Brum. In: Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste. Anais [...]. Bauru: Intercom, 2013.

BOSI, A. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BRUM, E. A vida que ninguém vê. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2006.

BRUM, E. O olho da rua. São Paulo: Editora Globo, 2008.

BRUM, E. Os vampiros da realidade só matam pobres. In: LLOSA, M. V. et al. Dignidade. São Paulo: Leya, 2012. p. 25-50.

BRUM, E. Uma duas. São Paulo: Leya, 2012a.

BRUM, E. A menina quebrada. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2013.

BRUM, E. O olho da rua. 2. ed. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2017.

BRUM, E. Banzeiro Òkòtó. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

CHARTIER, R. As revoluções da leitura no ocidente. In: ABREU, M. (org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas: Mercado de Letras, 2000. p. 19-31.

CROCE, B. Aquilo do que a arte se distingue. In: CROCE, B. Breviário de estética. São Paulo: Ática, 1997. p. 158-161.

DANTAS, A. Repórteres. São Paulo: Senac, 1998.

FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

FLUSSER, V. O mundo codificado. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

GENETTE, G. O discurso da narrativa. 3. ed. Lisboa: Veja, 1995.

GENETTE, G. Paratextos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009.

LUKÁCS, G. A teoria do romance . 2. ed. São Paulo: Duas Cidades, Editora 34, 2009.

PICCININ, F; NOBRE, K. Quando a personagem vira fonte. In: GABRIEL, R. et al. Tecendo conexões entre cognição, linguagem e leitura. Curitiba: Multideia, 2014. p. 452-439.

RANCIÈRE, J. A imagem intolerável. In: RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2014. p. 83-102.

RIVERA CUSICANQUI, S. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.

RIVERA CUSICANQUI, S. Sociología de la imagen: ensayos. Buenos Aires: Tinta Limón, 2015.

Publicado

2023-09-19