“Trash will speak up, and in a nice way!
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2021.e77194Abstract
This article intends to discuss the suffering produced by the denial of black women’s motherhood, the result of racism and inequalities existing in our society. Behind the fatalities generated by racism and structural violence, we seek to signal that there is a project that “does not authorize” black women to be mothers, despite the fact that motherhood is compulsorily placed for the female gender. Thereby, in a racist, patriarchal, sexist, colonialist and elitist society, not everyone can enjoy the “myth of maternal love” and this has been placed across the production and reproduction of suffering, violence and racism in its most diverse expressions.
References
ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte, Letramento/Justificando, 2018.
ASSIS, J. Interseccionalidade, racismo institucional e direitos humanos: compreensões à violência obstétrica. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n° 133, p. 547-565, set./dez, 2018.
BASAGLIA, G. A psiquiatria alternativa: contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática. Ed. Brasil Debates, São Paulo, 1979.
BASTOS, F. I.; BERTONI, N. (Orgs.). Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? Quantos são nas capitais brasileiras? Rio de Janeiro: ICICT; FIOCRUZ, 2014.
bell hooks. E eu não sou uma mulher: Mulheres negras e feminismo. Editora Rosa dos Tempos, Rio de Janeiro, 2019.
CARNEIRO, S. Gênero, raça e ascensão social. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, 1995.
CASSERES, L.M.M.D. Racismo estrutural e a criminalização do aborto no Brasil. Revista SUR 28, v.15, n°28, pp. 77-85, 2018.
DINIZ, D.; MEDEIROS, M.; MADEIRO, A. Pesquisa Nacional de Aborto 2016. Revista Ciência e Saúde Coletiva, v. 22, n°2, pp. 653-660, 2016.
EURICO, M. A percepção do assistente social acerca do racismo institucional. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n° 114, p. 290-310, abri./jun., 2013.
FANON, F. Em defesa da Revolução Africana. Editora Livraria Sá da Costa, Portugal, 1980.
FANON, F. Peles negras, máscaras brancas. Editora UFBA, Salvador, 2008.
FANON, F. Condenados da Terra. Editora UFJF, Juiz de Fora, 3ª reimpressão, 2015.
GIACOMINI, S.M. Mulher e Escrava: uma introdução histórica ao estudo da mulher negra no Brasil. Editora Vozes, Petrópolis, 1988.
GONZALES, L. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, p. 223-244, 1984.
IPEA. Atlas da Violência 2019. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo, 2019.
ISP. Séries históricas anuais de taxa de letalidade violenta do Estado do Rio de Janeiro e Grandes Regiões. Instituto de Segurança Pública, Rio de Janeiro, Janeiro, 2020.
KILOMBA, G. Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano. Editora Coboró, Rio de Janeiro, 2019.
LANSKY, S. Pesquisa nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2014.
LEÃO, T.M.; IANNI, A.M.Z.; GOTO, C. S. Sofrimento psíquico e a universidade em tempos de crise estrutural. Revista Em Pauta, Rio de Janeiro, 2o Semestre, n. 44, v. 17, p. 50 – 64, 2019.
MAGALHÃES, E.K.C.; GIACOMINI, S.M. A escrava ama-de-leite: anjo ou demônio? In: BARROSO, C.; COSTA, A.O. (orgs.) Mulher, Mulheres. Editora Cortez, Fundação Carlos Chagas, São Paulo, 1983.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 2012-2016. Brasília/DF, 2018.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS. 3ª edição, Brasília/ DF, 2017.
QUIJANO, A. A colonialidade do poder: eurocentrismo e ciências sociais. CLACSO, Buenos Aires, 2005.
PASSOS, R.G. Trabalho, Gênero e Saúde Mental: contribuições para a profissionalização do cuidado feminino. Editora Cortez, São Paulo 2018.
VAZ, A. L. et al. Oficinas discutem rede de proteção à mãe e seu bebê. Práxis, nº 76, mar./abril, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyrights for articles published in this journal are the author's, with first publication rights for the journal. Due to appearing in this Public Access Magazine, the articles are free to use, with their own attributions, in educational, professional and public management applications. The Magazine adopted the Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License. This license allows you to copy, distribute and reproduce in any medium, as well as adapt, transform and create from this material, provided that for non-commercial purposes and that due credit is given to the authors and the source, a link to the Creative License is inserted. Commons and whether changes have been made. In such cases, no permission is required from the authors or editors. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or a book chapter).
