Pesquisa e Serviço Social: da concepção burguesa de ciências sociais à perspectiva ontológica

Autores

  • Ricardo Lara UFVJM - Minas Gerais - MG

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000300008

Resumo

Este artigo tem como objetivos questionar a concepção burguesa de ciências sociais, apresentar um breve histórico da pesquisa em Serviço Social e expor os primeiros passos da 'perspectiva ontológica' enquanto referência teórico-metodológica, com enfoque na produção do conhecimento no mundo acadêmico atual. As considerações alertam que a pesquisa e o esclarecimento teórico para os assistentes sociais, na atual conjuntura, tornaram-se seus principais meios de trabalho, pois é a partir da sistematização da realidade social que o profissional tem condições de agir com mais segurança e dar possíveis respostas que sejam aceitas pela objetividade social. O ponto de partida é situar o Serviço Social como profissão que vem assegurando o seu espaço no âmbito da pesquisa, principalmente, no que diz respeito aos estudos sobre as expressões da questão social. Destarte, acredita-se que os objetos de investigação do Serviço Social emergem de uma realidade concreta e estabelecem suas mediações numa sociedade que se produz e reproduz por meio de contradições inconciliáveis.

Biografia do Autor

Ricardo Lara, UFVJM - Minas Gerais - MG

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e mestrado em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Atualmente é Assistente I da UFVJM. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Serviço Social Aplicado, atuando principalmente nos seguintes temas: Mundo do Trabalho, Relações de Trabalho, reestruturação produtiva, Serviço Social do Trabalho, Setor calçadista e Crítica Ontológica.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2007-05-05