Hannah Arendt e a política sem piedade

Autores

  • Ricardo Luiz de Souza Centro Universitário de Sete Lagoas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2008v7n12p119

Resumo

A política, segundo Hannah Arendt, passa, na sociedade contemporânea, por um processo de degradação cujas origens ela associa ao advento do totalitarismo. Meu objetivo é estudar como tal associação é feita e, ainda, como a autora estuda a relação entre crise política e ascensão das massas; fenômenos, segundo ela, intimamente relacionados. O pensamento político de Arendt exclui a compaixão das relações de poder e diferencia o mundo do trabalho da esfera política, construindo uma teoria de caráter conservador e aristocrático e elaborando o que pode ser chamado de política sem piedade.

Biografia do Autor

Ricardo Luiz de Souza, Centro Universitário de Sete Lagoas

Possui graduação em Ciências Sociais - UFMG (1987), mestrado em Sociologia - UFMG (2001) e doutorado em História - UFMG (2006). Tem experiência na área de História do Brasil, com ênfase em Pensamento social brasileiro, atuando principalmente no seguinte tema: História da Cultura- Modernidade e Identidade Nacional

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Publicado

2008-10-23

Edição

Seção

Artigos