A construção de um regime de qualidade no mercado brasileiro de produtos orgânicos

Autores

  • Djalma Eudes dos Santos Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
  • Silvio Salej Higgins Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15n33p131

Resumo

O consumo de produtos orgânicos no Brasil vem adquirindo visibilidade e, mais recentemente, passa também a contar com uma legislação abrangente no que se refere à inclusão e reconhecimento de outras formas de produzir como, por exemplo, além da produção orgânica, a agroecológica e a extrativista. Neste espectro, a perspectiva da qualidade alimentar, que norteia a produção, distribuição e consumo, vem a ser um elemento-chave para a consolidação do mercado e preservação de suas características enquanto um modo de produzir diferenciado. Este artigo explana como se deu a construção e imposição de padrões de qualidade para os produtos orgânicos no Brasil por meio da institucionalização de uma concepção de controle, desenhada com a participação do Estado, que visa equacionar um problema de estabilidade  para o mercado desses produtos. A pesquisa aqui apresentada explora os contornos da construção dessa concepção de controle, caracterizando seus participantes, explicitando seus principais discursos e formas de engajamento. 

 

 

Biografia do Autor

Djalma Eudes dos Santos, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. 

Silvio Salej Higgins, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutor em Sociologia (Université de Paris-Dauphine - Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil). Professor
no Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2016-11-21

Edição

Seção

Dossiê Temático