Uma revolução conservadora dos intelectuais (Brasil/2002–2016)

Autor/innen

  • Lidiane Soares Rodrigues UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2017v17n39p277

Abstract

Desde 2002, um mercado de reações às gestões presidenciais petistas estabeleceu-se, tanto por meio dos suportes das mídias convencionais mescladas às ultra contemporâneas quanto da produção social de intelectuais duplamente híbridos: trata-se de jornalistas-professores e de professores-jornalistas. Este artigo pretende caracterizar a dinâmica das trocas estabelecida entre os agentes desse mercado. O foco incidirá sobre Olavo de Carvalho; Demétrio Magnoli; Marco Antonio Villa; Reinaldo Azevedo; Luiz Felipe Pondé; Rodrigo Constantino; Leandro Karnal. A análise se desenvolverá em três movimentos: apresentará as classificações, os enquadramentos e algumas demandas que eles têm recebido por parte de adversários, contratantes e clientelas. Em seguida, realizará a sociogênese do espaço e dos agentes, resultantes da estruturação do sistema nacional ensino e de pesquisa, assim como da indústria cultural, ocorridos desde os anos 1970, a fim de caracterizar o princípio gerador de suas tomadas de posição políticas e culturais. Por fim, discutirá o enquadramento sociológico adotado.

Autor/innen-Biografie

Lidiane Soares Rodrigues, UFSCar

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), professora adjunto do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (DCSo/UFSCar). Este trabalho apresenta resultados iniciais de projeto financiado pelo CNPq Universal/Fevereiro, 2016 (Processo 401043/2016-9). Agradeço à agência por esse benefício, a Dimitri Pinheiro, pelas finas sugestões, e a meus alunos de graduação em ciências sociais, que se aventuraram nessa pesquisa em 2016.

Veröffentlicht

2018-11-29

Ausgabe

Rubrik

Dossiê Temático