From Exclusion to Controlled Inclusion: blacks and women in Brazilian diplomacy
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7984.2018v17n38p440Abstract
Intelligence, sophistication, keen taste (refined taste), mastery of several languages, established knowledge of art, culture and the use of label rules of etiquette. These aspects, in a naturalized way, compose the diplomatic habitus. The Brazilian diplomacy remained for a long time faithful to the norms and spaces that consecrated and distinguished it from the rest of Brazilian society, so that until the redemocratization Itamaraty was the reflection of its elite, this includes the expressive majority of white men. It was only in the second half of the 1990s that more effective measures were taken to diversify career staff. Considering the historical construction of the field, the diplomatic habitus and the measures adopted in the last decades, it´s intended to investigate the forms of exclusion and inclusion of minorities, especially women and black people. The research on this social space is fundamental to the extent that the production about this field and its agents is very scarce. For the analysis were used quantitative and qualitative methods: survey, interviews, memoirs, biographies, database with geographic origin and school education, annuals and notices of concourse.References
ALMEIDA, Paulo Roberto. Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: As relações econômicas internacionais no Império. São Paulo: SENAC, 2005. 675
ALONSO, Angela. Perfis brasileiros: Joaquim Nabuco. São Paulo: Companhia das Letras. 2007.
AMARAL, Luis Gurgel.. O meu velho Itaramaty: de amanuense a secretario de legação: 1905-1913. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1947. p. 21.
AZAMBUJA, Marcos. Casa bem-assombrada: O Itamaraty antes da sua ida para Goiás. In: Revista Piauí. Edição 54. Março de 2011.
BALBINO, Viviane Rios. Diplomata, substantivo comum de dois gêneros: um retrato da presença feminina no Itamaraty no início do século XXI. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão. 2011. 212 p.
BOURDIEU, Pierre. Campo de poder e Habitus de classe. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva. 2007.
______. Sistemas de Ensino e Sistemas de Pensamento. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva. 2007.
______. Reprodução Cultural e Reprodução social. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva. 2007.
______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2006.
______. Espaço social e Espaço Simbólico. In: Razões Práticas. Campinas: Papirus. 2005. p. 13 – 33.
______. Espírito de Estado: Gênese e Estrutura do Campo Burocrático. In: Razões Práticas. Campinas: Papirus. 2005. p. 91-136.
______. A economia das trocas linguísticas. São Paulo: Edusp. 2008.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1951: Rio de Janeiro: 1951, 68 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1952: Rio de Janeiro: 1952, 179 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1953, 1954, 1955: Rio de Janeiro: 1955, 201 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1956, 1957: Rio de Janeiro: 1957, 148 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1958, 1959, 1960: Rio de Janeiro: 1960, 192 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1961, 1962, 1963: Rio de Janeiro: 1963, 244 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1964, 1965: Rio de Janeiro: 1965, 186 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1966, 1967: Rio de Janeiro: 1967, 278 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1968, 1969: Rio de Janeiro: 1969, 262 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1970: Brasília - DF: 1970, 209 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1971: Brasília - DF: 1971, 204 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1972: Brasília - DF: 1972, 187 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1973: Brasília - DF: 1974, 175 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1974: Brasília - DF: 1974, 159 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1975: Brasília - DF: 1975, 207 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1976: Brasília - DF: 1976, 184 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1977: Brasília - DF: 1977, 248 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1978, 1979, 1980: Brasília - DF: 1980, 257 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1981: Brasília - DF: 1981, 116 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1982: Brasília - DF: 1982, 131 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1983: Brasília - DF: 1983, 125 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1984: Brasília - DF: 1984, 153 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1985: Brasília - DF: 1985,160 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1986: Brasília - DF: 1986, 182 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1987: Brasília - DF: 1987, 259 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1988: Brasília - DF: 1988, 432 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 1989, 1990: Brasília - DF: 1990, 325 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 2013: Brasília - DF: 2014, 324 p.
BRASIL. Anuário do Instituto Rio Branco. 2014: Brasília - DF: 2015, 334 p.
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Edital. Brasília, 2015.
CARVALHO, José Murilo. Os bestializados. São Paulo: Companhia das Letras. 2012. 196 p.
CHEIBUB, Zairo Borges. Diplomacia e Construção Institucional: O Itamaraty em Perspectiva Histórica. Dados, Rio de Janeiro, n 28, p. 113-131. 1985.
______. Diplomacia, Diplomatas e Política externa: Aspectos do processo de institucionalização do Itamaraty. Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. 1984.
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores. 2001.
_________. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar editores. 2011.
FREYRE, Gilberto . Ordem e Progresso. Rio de Janeiro: Nova Aguilar Editores. 2010.
GOFFMAN, Erving. Ritual de interação: ensaios sobre o comportamento face a face. Petrópolis, RJ: Vozes. 2012.
______. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC. 2008.
LEQUESNE, Christian. Ethongraphie du Quai d’Orsay. Paris : CNRS Editions, 2016.
LIMA, Oliveira. Memórias: estas minhas reminiscencias. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora. 1937.
LIMA, Vera Lúcia Alves Rodrigues. A inserção do negro na carreira de diplomata: ação afirmativa para o Instituto Rio Branco. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2005.
LOUREIRO, Maria Rita; ABRUCIO, Fernando Luiz; PACHECO, Regina Silvia (orgs.). Burocracia e política no Brasil: desafios para a ordem democrática no século XXI. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2010.
OLIVEIRA, Ana Paula Conceição. Diplomatas Negros (as): Ação afirmativa no Instituto Rio Branco e Trajetória de Diplomatas (ex-bolsistas). Dissertação de mestrado presentada ao Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, da Universidade Federal da Bahia. 2011. Disponível em: < https://goo.gl/3V61Tb>. Acesso em: 25 de maio de 2015.
STRAUSS, L.évi. Espelhos e Máscaras. São Paulo: Edusp. 1999
FONTES E SITES:
CARDOSO, Fernando Henrique. Discurso na cerimónia de entrega do Prémio Nacional dos Direitos Humanos. Palácio do Planalto, Brasília. 2001.
DIPLOMATIZZANDO. Ingresso no Itamaraty: pequena polemica em copo d'agua. Disponível em: <https://goo.gl/fnuf4j>. Acesso em 02 de novembro de 2014.
EXTRA GLOBO. A nova cara do Itamaraty. Disponível em: https://goo.gl/HZNfuW. Acesso em 12 junho de 2015.
FOLHA ONLINE. Negros contam com o apoio de intelectuais para ingressar no Itamaraty. Disponível em: <https://goo.gl/Kpxolf>. Acesso em 20 de agosto de 2015.
INSTITUTO RIO BRANCO. Programa de ação afirmativa. Disponível em: <https://goo.gl/l1wvNk>. Acesso em 15 de junho de 2015.
ITAMARATY. Discurso do secretário José Ijino Santana. Disponível em: <https://goo.gl/7BYvbw>. Acesso em: 18 de novembro de 2015.
JUSBRASIL. Como e quando o Itamaraty discriminou Joaquim Barbosa. Disponível em: <https://goo.gl/fPrJUu>. Acesso em 10 de outubro de 2015.
MACEDO, Ana Paula; JUNGBLUT, Cristiane. FH abre vagas para negros no curso preparatório para a prova do Itamaraty. O Globo, Rio de Janeiro-RJ, 20 de Dez. 2001.
MUNDORAMA. Filhos da democracia: A descolonização da diplomacia brasileira. Disponível em: <https://goo.gl/OPFJhU>. Acesso em 10 de outubro de 2015.
TARRAFEL, Andressa. Manoel Pio Corrêa Jr. (1918-2013) - O diplomata, as viagens e os livros. Folha de São Paulo. São Paulo. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/5a2XPq>. Acesso em: 14 de novembro de 2015.
UOL. Minha História Benedicto Fonseca Filho, 47 . 2011. Disponível em: Http://Www1.Folha.Uol.Com.Br/Fsp/Mundo/Ft0601201107.Htm.
VEJA. O dia em que Joaquim Barbosa foi reprovado no Itamaraty. Disponível em: <https://goo.gl/cAl6sa>. Acesso em: 10 de abril de 2015.
Downloads
Published
Issue
Section
License
The articles and other work published in Política & Sociedade, a journal associated to the Graduate Program in Sociology at UFSC, are the property of the journal. A new publication of the same text, whether by the initiative of the author or third parties, must indicate that it was previously published in this journal, citing the edition and date of publication.
This work is licensed under the Creative Common License