Kuhn e a racionalidade da escolha científica

Autores/as

  • Eros Moreira de Carvalho UFRGS - Campus do Vale Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Av. Bento Gonçalves, 9500 – Prédio 43311, Bloco AI, Sala 110 91501-970 – Porto Alegre, RS BRASIL

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2013v17n3p439

Resumen

Neste artigo, procuro articular e clarificar o papel da autoridade epistêmica de especialistas na explicação de Kuhn para o processo de transição entre paradigmas rivais nos períodos de revolução científica. Se a ciência progride, este processo deveria contribuir para a realização do fim cognitivo da ciência, a saber, a articulação de paradigmas cada vez mais bem sucedidos na resolução de problemas. Mas é difícil ver este processo como sendo racional e realizando o objetivo cognitivo da ciência sem a consideração da autoridade epistêmica. O erro de Kuhn foi enfatizar e clarificar insuficientemente o papel da autoridade epistêmica dos especialistas; seus críticos falharam por ignorá-lo por completo.

Publicado

2013-09-28

Número

Sección

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