Kuhn e a racionalidade da escolha científica
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2013v17n3p439Resumo
Neste artigo, procuro articular e clarificar o papel da autoridade epistêmica de especialistas na explicação de Kuhn para o processo de transição entre paradigmas rivais nos períodos de revolução científica. Se a ciência progride, este processo deveria contribuir para a realização do fim cognitivo da ciência, a saber, a articulação de paradigmas cada vez mais bem sucedidos na resolução de problemas. Mas é difícil ver este processo como sendo racional e realizando o objetivo cognitivo da ciência sem a consideração da autoridade epistêmica. O erro de Kuhn foi enfatizar e clarificar insuficientemente o papel da autoridade epistêmica dos especialistas; seus críticos falharam por ignorá-lo por completo.
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