Quod tibi fieri non vis, alteri ne feceris: a crítica de Habermas à regra de ouro

Autores/as

  • Delamar José Volpato Dutra Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, S.C.

DOI:

https://doi.org/10.5007/808-1711.2016v20n3p377

Resumen

O texto apresenta a análise e a crítica feita por Habermas do papel que a regra de ouro desempenha no sistema de Hobbes. Segundo Habermas, a regra de ouro sugere o tipo de argumentos que Hobbes precisaria para deduzir a leis naturais, as quais ele pretende extrair somente da perspectiva interessada do egoísta racional no estado de natureza. Ato contínuo, ele apresenta a mesma crítica a Rawls, mas desta feita com base na análise da estratégia da posição original. Ou seja, a estratégia contratualista de ambos os pensadores importaria em um déficit cognitivo no sentido de ser incapaz de dar conta dos princípios de justiça baseados na igualdade e na liberdade, ou seja, no ponto de vista imparcial que atenderia ao interesse de todos.

Publicado

2016-09-09

Número

Sección

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