La naturalidad del escepticismo
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2012v16n2p277Resumo
Neste artigo, examino a estratégia anticética de M. Williams de considerar o ceticismo como uma posição não natural, filosoficamente carregada, o que para ele implica que o ceticismo não tem nada a ver com nossas práticas epistêmicas. Admito que essa estratégia é realmente prometedora, especialmente quando aplicada ao ceticismo cartesiano. Contudo, quando ela enfrenta um ancestral mais velho do ceticismo cartesiano, o ceticismo pirrônico, a situação muda. Concentro-me na proposta neopirrônica de Fogelin, e em como a estratégia de Williams se comportaria frente a ela. Defenderei que o ceticismo pirrônico é uma espécie completamente natural de ceticismo, que está de acordo com nossas práticas epistêmicas. Sustentarei também que esse tipo de ceticismo é o resultado inevitável de refletir sobre essas práticas epistêmicas.
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