Muitos mundos e a interpretação ondulatória: revendo a conexão à luz da filosofia Schorödingeriana

Autores

  • Caroline Elisa Murr Universidade Federal do Paraná - UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2015v19n3p343

Resumo

Este artigo apresenta a interpretação ondulatória de Erwin Schrödinger da mecânica quântica, com o intuito principal de compará-la àquela conhecida como “muitos mundos”, cujo principal expoente é Bryce DeWitt. É comum dizer-se que a Interpretação de DeWitt e de Hugh Everett são equivalentes, e que ambas teriam se inspirado na abordagem ondulatória schrödingeriana. Defendemos que essas visões são superficiais, exigindo um exame mais detalhado dos pressupostos filosóficos envolvidos e outros detalhes que diferem nas três interpretações. Uma conexão pode ser feita a partir da rejeição do colapso, mas mesmo assim é preciso avaliar com cuidado o significado desse termo para os autores. Assim, este artigo evidencia a harmonia da Interpretação de Schrödinger com a sua filosofia, em sentido mais geral. Além disso, o seu afastamentocom relação à interpretação de muitos mundos é mais condizente com os pressupostos filosóficos sustentados por Schrödinger, que concebe um único mundo contendo infinitas possibilidades.


Biografia do Autor

Caroline Elisa Murr, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Possui doutorado em Filosofia (2014) e mestrado em Filosofia (2010) pela UFSC - área de Epistemologia e Filosofia da Ciência e graduação em Matemática pela UFPR (2006). Atualmente atuca como professora do Departamento de Filosofia, Universidade Federal do Paraná - UFPR.

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Publicado

2015-09-08

Edição

Seção

Artigos