Justificação, Probabilidade e Independência
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2019v23n2p207Resumo
Justificação epistêmica tem sido amplamente considerada como uma noção gradacional e relacional. Dadas tais propriedades, uma sugestão natural é definir graus de justificação epistêmica em termos de probabilidades. Neste artigo, apresentamos um modelo Bayesiano simples para justificação. Na primeira parte, após colocar o modelo em um formato evidencialista, distinguimos diferentes sentidos de "ser evidência para" e "confirmar". Em seguida, argumentamos que essa concepção deve incorporar os dois tipos relevantes de confirmação ou suporte evidencial qualitativo. Na segunda parte do artigo, discutimos a acusação de que essa teoria não é capaz de satisfazer a versão modificada do fecho sob conjunção para crenças em proposições probabilisticamente independentes. Defendemos que a suposição subjacente da qual essa objeção depende faz uma leitura imprópria do conceito de probabilidade epistêmica. Após fornecer uma melhor interpretação de tal conceito, fornecemos razões, que estão ancoradas na noção de incerteza condicional, a favor de uma versão mais plausível e restrita do fecho da justificação sob conjunção.Referências
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