Efeito da crioterapia de imersão sobre a remoção do lactato sanguíneo após exercício

Autores

  • Bruno Manfredini Baroni Universidade de Caxias do Sul
  • Rafael Abeche Generosi Universidade de Caxias do Sul
  • Douglas Grosselli Universidade de Caxias do Sul
  • Sinara Censi Universidade de Caxias do Sul
  • Flavia Bertolla Universidade de Caxias do Sul
  • Ernesto Cesar Pinto Leal Junior Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n3p179

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado à fadiga muscular, após exercício de alta intensidade. Para tanto, quinze atletas de futebol (15 a 17 anos) foram divididos em Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). Os atletas foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta intensidade em ciclo-ergômetro. Após, os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão, por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a 5±1º C, enquanto os atletas do GC permaneceram 10 minutos em repouso. Foram coletadas amostras de sangue para análise da concentração de lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos após o término do exercício (respectivamente PÓS-3, PÓS-15 e PÓS-25). O PIFM elevou as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas significativamente e de maneira similar nos dois grupos. No período de recuperação, o Gl apresentou redução da concentração de lactato de 13,6% no PÓS-15 e 15,3%, no PÓS-25, enquanto o GC apresentou 14,6% e 28,5% de redução, no PÓS-15 e PÓS-25, respectivamente. Observou-se que a recuperação passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo não foi verificado com a crioterapia. A crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados pelo estudo, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo após exercício de alta intensidade.

Biografia do Autor

Bruno Manfredini Baroni, Universidade de Caxias do Sul

Laboratório do Movimento Humano; Instituto de Medicina do Esporte; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil. Curso de Fisioterapia; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.

Rafael Abeche Generosi, Universidade de Caxias do Sul

Laboratório do Movimento Humano; Instituto de Medicina do Esporte; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil. Curso de Educação Física; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.

Douglas Grosselli, Universidade de Caxias do Sul

Laboratório do Movimento Humano; Instituto de Medicina do Esporte; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil. Curso de Educação Física; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.

Sinara Censi, Universidade de Caxias do Sul

Laboratório do Movimento Humano; Instituto de Medicina do Esporte; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil. Curso de Fisioterapia; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.

Flavia Bertolla, Universidade de Caxias do Sul

Laboratório do Movimento Humano; Instituto de Medicina do Esporte; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil. Curso de Fisioterapia; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.

Ernesto Cesar Pinto Leal Junior, Universidade de Caxias do Sul

Laboratório do Movimento Humano; Instituto de Medicina do Esporte; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil. Curso de Fisioterapia; Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais