Avaliação da coluna vertebral: relação entre gibosidade e curvas sagitais por método não-invasivo

Autores

  • Dalva Minonroze Albuquerque Ferreira Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Cíntia Girardi Fernandes Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Marcela Regina Camargo Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Célia Aparecida Stelluti Pachioni Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Cristina Elena Prado Teles Fregonesi Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Cláudia Regina Sgobbi Faria Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n4p282

Resumo

Os objetivos do estudo foram avaliar o alinhamento, no plano sagital, da coluna de indivíduos com alterações na medida da gibosidade, comparando com um grupo sem alterações; testar a confiabilidade do instrumento utilizado e verificar se existem correlações entre as medidas da gibosidade e os valores das curvaturas vertebrais. Foram avaliados 40 jovens, divididos em grupo controle – ausência ou presença de gibosidades inferiores a 0,5 cm na curvatura torácica e 0,7 cm na lombar (n=20) e, grupo experimental – gibosidades superiores às descritas (n=20). A gibosidade e as curvaturas no plano sagital foram mensuradas com um instrumento adaptado a um nível d’água e o teste de Adams. As coletas foram realizadas em duas datas distintas, nos dois grupos. Após aplicação do teste Mann-Whitney não foi encontrada diferença entre as ocasiões de coletas e, emparelhando-se os grupos, foi encontrada diferença apenas na medida cervical. Na verificação de existência de relação entre as medidas coletadas, foi encontrada correlação linear (Spearmann) no grupo controle – curvatura torácica e gibosidade torácica; em ambos os grupos – curvaturas torácica e lombar; e no grupo experimental – gibosidade torácica e as curvaturas lombar e sacral e, curvatura sacral e curvaturas torácica e lombar. Pôde-se concluir que a medida da gibosidade tem relações com as curvaturas no plano sagital. Por ser um método confiável, simples e acessível, pode ser reproduzido sem altos custos financeiros e sem causar prejuízo à saúde do paciente.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais