Comparação da distribuição de pressão plantar em sujeitos com pés normais e com pés planos durante a marcha

Autores

  • Patrik Felipe Nazario Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.
  • João Otacilio Libardoni dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Aluisio Otavio Vargas Avila Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n4p290

Resumo

O objetivo do estudo/pesquisa foi verificar possíveis relações entre a queda do arco longitudinal medial, mensurada em situação estática pela altura do osso navicular e um conjunto de variáveis relacionadas à distribuição de pressão plantar, mensuradas em situação dinâmica. Participaram do estudo 11 (onze) sujeitos do gênero masculino, com idade média de 21 anos ± 3 anos, massa corporal 74 kg ± 10 kg e estatura 175 cm ± 4 cm. Para aquisição dos dados de Distribuição de Pressão Plantar (Pico de Pressão, Pressão Média, Área de Contato e Carga Relativa), foi utilizado o Novel Emed-AT System com uma taxa de amostragem de 50 Hz e para análise da Altura do Navicular para classificação dos sujeitos em grupos, foi utilizado o protocolo Navicular Drop Test proposto por Brody (1982). Os dados foram comparados a partir dos resultados da aplicação da estatística não paramétrica através do teste U de Mann-Whitney com p ? 0,05. Os resultados demonstraram que os grupos foram significativamente diferentes entre si, na região do mediopé, em todas as variáveis analisadas, sendo que foram encontrados os maiores valores médios no grupo dos indivíduos com os Pés Planos. Também apresentaram diferenças significativas na variável Área de Contato, Carga Relativa, Pico de Pressão Plantar e Pressão Plantar Média quando comparados os grupos. Os resultados demonstram a importância que se deve dar aos sujeitos com pés planos, pois alterações na Distribuição de Pressão Plantar estão associadas ao surgimento de desconforto e também de lesões.

Biografia do Autor

Patrik Felipe Nazario, Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

Graduado em Educação Física - Bacharelado pela Universidade do Estado de Santa Catarina, SC, Brasil (2008). Atualmente é Mestrando do programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina, SC, Brasil (2009) e Professor Pesquisador do Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase nos seguintes temas: Desenvolvimento Motor, Aprendizagem Motora, Biomecânica e Psicologia do Esporte.

João Otacilio Libardoni dos Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil (2001-2004) e Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina SC, Brasil (2006-2008). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Biodinâmica do Movimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: Locomoção Humana, Esporte e Comportamento Motor. Atualmente é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina, SC, Brasil (2010) na linha de pesquisa Comportamento Motor.

Aluisio Otavio Vargas Avila, Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil.

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil (1972) e Mestrado em Saúde e Educação Física - Vanderbilt University, EUA (1980), e Doutorado em Saúde e Educação Física - Vanderbilt University, EUA (1983). Atualmente é professor da Universidade do Estado de Santa Catarina, SC, Brasil, e pesquisador do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos, RS, Brasil. Tem larga experiência na área da BIOMECÂNICA, atuando principalmente nos seguintes temas: biomecânica do calçado, locomoção humana, pé e calçados.

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Publicado

2010-01-01

Edição

v. 12 n. 4 (2010)

Seção

Artigos Originais

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