Efeito de uma sessão de exercício resistido na sensibilidade cutânea em idosas hipertensas e normotensas fisicamente ativas

Autores

  • Marilia Ceccato Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Sandra Aires Ferreira Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • José Claudio Jambassi Filho Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • André Luiz Demantova Gurjão Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Luiza Herminia Gallo Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Alexandre Konig Garcia Prado Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Sebastião Gobbi Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n6p409

Resumo

O estudo teve como objetivo analisar o efeito de uma sessão de exercícios resistidos na sensibilidade cutânea em idosas hipertensas e normotensas fisicamente ativas, bem como comparar a sensibilidade cutânea entre os dois grupos. Participaram deste estudo 32 mulheres (65,8 ± 5,1anos; 69,5 ± 13,7Kg; 1,60 ± 0,1m) fisicamente ativas, que foram classificadas em hipertensas (n = 15) e normotensas (n = 17). Todas as participantes responderam a um questionário de anamnese clínica e Questionário Baecke Modificado para Idosos. Antes e após a sessão de exercícios resistidos, a sensibilidade cutânea da mão dominante foi avaliada em sete pontos anatômicos das regiões dorsal e palmar, por meio da estimulação de seis monofilamentos de Semmes-Weinstein. As cargas empregadas durante a sessão de exercícios resistidos foram determinadas na semana anterior ao protocolo experimental. O teste de Wilcoxon revelou que não houve diferença estatisticamente significante no teste de sensibilidade cutânea, antes e após a sessão de exercícios resistidos, para ambos os grupos. Contudo, o teste U-Mann-Whitney apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos, em três pontos, no momento pré e um ponto, no momento pós-sessão de exercícios resistidos. Uma sessão de exercícios resistidos não modificou a sensibilidade cutânea de idosas hipertensas e normotensas. Entretanto, as participantes hipertensas apresentaram sensibilidade cutânea reduzida em alguns pontos quando comparadas com as normotensas.

Biografia do Autor

Marilia Ceccato, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Graduada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Campus de Rio Claro - SP. Foi bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. Atua principalmente nas seguintes temas: pressão arterial, sensibilidade cutânea, treinamento com pesos e envelhecimento. Membro do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE).

Sandra Aires Ferreira, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Mestre em Ciências da Motricidade (Conceito CAPES 6), pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil. Possui graduação em Educação Física pela Universidade Norte do Paraná (2002).Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Aptidão Física, Composição Corporal e Atividade Física e Envelhecimento. Atualmente desenvolve os seguintes projetos: Hipertensão, dor e exercícios com pesos em idosos e Hipertensão, sensibilidade cutânea e exercícios com pesos em idosos. Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil.

José Claudio Jambassi Filho, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (2007). Atualmente é mestrando em Ciências da Motricidade e membro do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Rio Claro. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente na linha de pesquisa que investiga as Alterações Agudas e Crônicas do Treinamento com pesos, com ênfase na composição corporal, força muscular e envelhecimento.

André Luiz Demantova Gurjão, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (2004) e mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007), desenvolve projetos de pesquisa em força muscular e envelhecimento junto ao Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (UNESP - Rio Claro). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em treinamento com pesos, comportamento do sistema cardiovascular no repouso e exercício e respostas agudas da força muscular após diferentes modalidades de exercícios.

Luiza Herminia Gallo, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é bolsista de iniciação científica CNPq/PIBIC, mestranda no programa de pós graduação em Ciências da Motricidade e membro do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE) na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Atividade Física e Saúde, Envelhecimento e Capacidade Funcional, atuando principalmente nos seguintes temas: flexibilidade, força muscular, envelhecimento. Tem experiência também na área da Dança de Salão.

Alexandre Konig Garcia Prado, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Aluno graduado no curso de Bacharelado em Educação Física no Departamento de Educação Física do Instituto de Biociências da UNESP, Rio Claro e mestrando da Ciências da Motricidade. Membro do Laboratório de Atvidade Física e Envelhecimento (LAFE).

Sebastião Gobbi, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento. Rio Claro, SP. Brasil.

Possui graduação como Instrutor de Educação Física pela Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo (1975), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1987), doutorado em Kinesiology - University of Waterloo (1996) e livre-docência pela UNESP (2004). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) em Rio Claro - SP, desenvolvendo atividades: a) de ensino na graduação e pós-graduação; b) de extensão como coordenador dos projetos Núcleo UNESP-UNATI, Programa de Atividade Física para a Terceira Idade (PROFIT), Atividade Física para pacientes com doenças de Alzheimer ou de Parkinson; c) de pesquisa como coordenador do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (LAFE) desenvolvendo projetos na linha de Atividade Física e Saúde, particularmente sobre a relação atividade física x doenças crônicas x capacidade funcional x envelhecimento. É bolsista de produtividade do CNPq.

Publicado

2011-11-04

Edição

Seção

Artigos Originais