Alterações posturais em crianças e adolescentes obesos e não-obesos

Autores

  • Larissa Rosa da Silva Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil
  • andré luiz felix Rodacki Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil
  • Michelle Brandalize Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil
  • Maria de Fatima Aguiar Lopes Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil
  • Paulo Cesar Baraucce Bento Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil
  • Neiva Leite Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n6p448

Resumo

Nos últimos anos, a obesidade assumiu proporções epidêmicas, relacionando-se aos fatores de risco cardiovasculares e também ao aparecimento de alterações posturais, tanto no adulto como em crianças e adolescentes. O objetivo do presente estudo foi identificar e comparar a frequência de alterações posturais e dor em escolares obesos e não obesos de acordo com o gênero. Foram analisadas 51 crianças e adolescentes, de 9 a 17 anos, de ambos os sexos, divididas em dois grupos: obesos (n=33) e não-obesos (n=18), estes foram posteriormente subdivididos por sexo para as análises. A partir da massa corporal e da estatura, foi calculado o índice de massa corporal (IMC). Utilizou-se questionário elaborado pelos autores e validado em conteúdo para avaliar a presença ou não de dor. Foram avaliados desvios posturais de ombro, cabeça e joelho, pelo uso de fotometria para análise angular e de dimensão. Os meninos obesos apresentaram maiores alterações posturais do que os não-obesos somente na região do joelho (p<0,01). Entre as meninas, não houve diferença para nenhuma das regiões. A frequência de dor nas meninas obesas foi significativamente maior do que nas não-obesas (p<0,05). Conclui-se que as alterações não são exclusivas dos indivíduos obesos, mas o excesso de peso pode acentuar esses desvios. Mais estudos são necessários para diagnosticar, já na infância, essas alterações, possibilitando intervenção precoce e boa postura na vida adulta.

Biografia do Autor

Larissa Rosa da Silva, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

mestranda em educação física, nucleo de qualidade de vida, UFPR

andré luiz felix Rodacki, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

Michelle Brandalize, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

Maria de Fatima Aguiar Lopes, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

Paulo Cesar Baraucce Bento, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

Neiva Leite, Universidade Federal do Paraná. Departamento de Educação física. Núcleo de Qualidade de Vida. Curitiba, PR. Brasil

Coordenadora do programa de pós graduação em Ed. Física da UFPR

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Publicado

2011-11-04

Edição

Seção

Artigos Originais