Gasto energético, custo energético aeróbio e custo energético anaeróbio

Autores

  • Victor Machado Reis Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n6p484

Resumo

A dificuldade de cálculo do custo energético durante a maioria das atividades físicas reside no fato da solicitação energética ser mista. Importa saber identificar em que condição é possível medir ou estimar o custo energético e em que condição tal não é possível. Existe uma utilização de diferentes termos associados a esta temática como, por exemplo, gasto energético, gasto calórico, dispêndio energético, ou custo energético. O objetivo deste artigo foi recordar os métodos mais populares de quantificação do custo energético e propor um maior rigor na nomenclatura a usar no ensino e investigação. Parece pacífica a utilização do O2 expirado como quantificador da energia aeróbia. Quanto à energia anaeróbia láctica, devem prosseguir estudos usando o défice de oxigénio acumulado ou o equivalente energético de lactato. O termo “gasto energético” deverá ser reservado a situações em que o exercício é quase exclusivamente aeróbio e em que é possível medir diretamente as trocas gasosas durante o esforço. Em todas as restantes situações, deverá ser usado preferencialmente o termo “custo energético”, porquanto o mesmo pode ser estimado, mas não medido diretamente. Quando usado o termo “custo energético” o mesmo deve ser complementado com a identificação se tratamos da fração aeróbia, da fração anaeróbia ou de ambas.

Biografia do Autor

Victor Machado Reis, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real

Publicado

2011-11-04

Edição

Seção

Ponto de Vista