Determinação dos metabolismos lático e alático da capacidade anaeróbia por meio do consumo de oxigênio

Autores

  • Rodrigo Poles Urso Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio. São Paulo, SP. Brasil.
  • Marcos David da Silva-Cavalcante Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Nutrição. Grupo de Estudos em Ciências do Esporte. Alagoas, AL. Brasil.
  • Carlos Rafaell Correia-Oliveira Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Nutrição. Grupo de Estudos em Ciências do Esporte. Alagoas, AL. Brasil.
  • Salomão Bueno Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio. São Paulo, SP. Brasil.
  • Mayara Vieira Damasceno Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio. São Paulo, SP. Brasil.
  • Adriano Eduardo Lima-Silva Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Nutrição. Grupo de Estudos em Ciências do Esporte. Alagoas, AL. Brasil.
  • Rômulo Bertuzzi Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio. São Paulo, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n5p616

Resumo

Tem sido sugerido que a participação do metabolismo anaeróbio alático (MAA) pode ser estimada a partir do cálculo da fase rápida do excesso do consumo de oxigênio após o exercício (EPOCRÁPIDO). Considerando que o Déficit Máximo Acumulado de Oxigênio (MAOD) representa a quantidade total de energia transferida pelos metabolismos anaeróbios, o objetivo desse estudo foi analisar se o método de subtrair o EPOCRÁPIDO do MAOD (MAODLA-1) proporciona uma estimativa satisfatória do metabolismo anaeróbio lático (MAL). Para esse fim, o MAODLA-1 foi comparado ao método capaz de expressar em equivalente de oxigênio a energia oriunda do acúmulo de lactato no sangue (MAODLA-2). Nove homens adultos ativos foram submetidos a quarto sessões experimentais: 1) um teste progressivo até a exaustão em um cicloergômetro para a mensuração do consumo máximo de oxigênio (VO2max) e da potência externa correspondente ao O2max (WVO2max); 2 e 3) seis testes de cargas constantes (3 testes por sessão) com intensidades abaixo da WVO2max; 4) um teste de carga constante com a intensidade equivalente a 110% da WVO2max. O principal achado foi que os dois métodos (MAODLA-1 e MAODLA-2) empregados na estimativa da contribuição do MAL no MAOD geraram valores estatisticamente similares (p > 0,05). Além disso, os valores percentuais do MAODLA-1 (representando o MAL) e do EPOCRÁPIDO (representando o MAA) foram de aproximadamente 78% e 22%, respectivamente. Logo, os procedimentos propostos na presente investigação podem auxiliar futuros trabalhos que porventura objetivem fragmentar as contribuições dos componentes anaeróbio do MAOD.

Biografia do Autor

Rodrigo Poles Urso, Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte. Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio. São Paulo, SP. Brasil.

Graduado em Bacharel em Esporte na USP e mestrando na área de concentração Estudos do Esporte na Escola de Educação Física e Esporte da USP.

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Publicado

2013-06-29

Edição

Seção

Artigos Originais