O impacto dos traços de perfeccionismo na motivação de atletas de futebol de alto rendimento

Autores

  • Leonardo Pestillo de Oliveira Cesumar University Center of Maringa
  • João Ricardo Nickenig Vissoci Inga University Center
  • José Roberto Andrade do Nascimento Junior State University of Maringa
  • Luciana Ferreira State University of Maringa
  • Lenamar Fiorese Vieira State University of Maringa
  • Pamela Norraila da Silva State University of Maringa
  • Francielle Cheuczuk State University of Maringa
  • José Luiz Lopes Vieira State University of Maringa

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n5p601

Resumo

Este estudo investigou o impacto dos traços de perfeccionismo na motivação autodeterminada de atletas de futebol de alto rendimento. Participaram da pesquisa, atletas profissionalizados e não-profissionalizados de um clube da primeira divisão do campeonato brasileiro de futebol, totalizando 182 sujeitos. Como instrumentos, foram utilizadas a Escala de Motivação para o Esporte e a Escala Multidimensional de Perfeccionismo. Os dados foram coletados por meio do contato direto com os sujeitos da pesquisa, em horários de treinamento, previamente agendados para a aplicação dos instrumentos de medida, que foram respondidos de forma individual com duração media de 35 minutos. Na análise dos dados, utilizou-se o teste de Mann-Whitney, correlação de Spearman e Regressão Simples (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os jogadores profissionalizados apresentaram maior nível nas regulações de motivação autodeterminada, em comparação aos atletas não-profissionalizados (p<0,05), bem como os jogadores não profissionalizados se mostraram mais desmotivados (p=0,002). Os jogadores profissionalizados apresentaram escores superiores nos domínios de perfeccionismo adaptativo em comparação aos não-profissionalizados (p<0,05). O perfeccionismo adaptativo apresentou significativo impacto (p<0,05) nas regulações de motivação autodeterminada nos jogadores profissionalizados, enquanto o perfeccionismo mal-adaptativo apresentou efeito (p<0,05) sobre a regulação externa dos jogadores não-profissionalizados. Concluiu-se que, para atletas que atingem o profissionalismo, o perfeccionismo adaptativo é um elemento interveniente para o desenvolvimento da motivação autodeterminada. Por outro lado, para atletas em formação (não profissionalizados), o perfeccionismo mal-adaptativo pode influenciar o aumento do comportamento regulado por fatores externos 

Biografia do Autor

Leonardo Pestillo de Oliveira, Cesumar University Center of Maringa

Cesumar University Center of Maringa, PR. Brazil

João Ricardo Nickenig Vissoci, Inga University Center

Inga University Center. Maringa, PR. Brazil.

José Roberto Andrade do Nascimento Junior, State University of Maringa

State University of Maringa. Maringa, PR. Brazil

Luciana Ferreira, State University of Maringa

State University of Maringa. Maringa, PR. Brazil

Lenamar Fiorese Vieira, State University of Maringa

State University of Maringa. Maringa, PR. Brazil

Pamela Norraila da Silva, State University of Maringa

State University of Maringa. Maringa, PR. Brazil

Francielle Cheuczuk, State University of Maringa

State University of Maringa. Maringa, PR. Brazil

José Luiz Lopes Vieira, State University of Maringa

State University of Maringa. Maringa, PR. Brazil

Publicado

2015-09-22

Edição

Seção

Artigos Originais