Sobrepeso e obesidade em crianças de diferentes níveis econômicos

Autores

  • Edna Regina Netto-Oliveira Universidade Estadual de Maringá. Maringa, PR. Brasil
  • Amauri Aparecido Bassoli de Oliveira Universidade Estadual de Maringá. Maringa, PR. Brasil
  • Alika Terumi Aradaki Nakashima Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Campus Maringá
  • Caroline Filla Rosaneli Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Campus Maringá
  • Albertino de Oliveira Filho Universidade Estadual de Maringá
  • Leandro Rechenchoski Universidade Estadual de Maringá
  • Augusto Cesar Ferreira de Moraes Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Faculdade de Medicina.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n2p83

Resumo

O excesso de peso está associado a inúmeros fatores, dentre eles, o nível socioeconômico das famílias. Assim, este trabalho objetivou avaliar a relação entre os níveis de sobrepeso e obesidade e a classe econômica de crianças de 6,0 a 7,9 anos, do município de Maringá/PR. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi utilizado para diagnóstico do estado nutricional. Para a classificação econômica familiar, foi empregada proposta da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), sendo que as classes originais foram reagrupadas em níveis econômicos alto (classes A1, A2, B1), médio (classes B2, C1 e C2) e baixo (classes D e E). O tratamento estatístico foi realizado utilizando pacote computadorizado SPSS 13.0 e testes não-paramétricos e Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95%. Foram avaliadas 1634 crianças de 24 escolas públicas e privadas, com idade média de 7,1±0,51 anos, sendo 50,8% do sexo feminino. Não foram observadas diferenças significativas entre os gêneros, para os valores de IMC, das crianças com sobrepeso e obesidade. A prevalência de excesso de peso (sobrepeso+obesidade) foi de 22,3% entre os meninos e de 21,9% entre as meninas. Não houve associação estatística entre o excesso de peso e o gênero. Por outro lado, crianças do nível econômico A apresentaram 28% mais chance de apresentar excesso de peso que aquelas do nível B. Concluindo, neste estudo, ambos os gêneros foram igualmente afetados pelo excesso de peso, com maior prevalência entre os meninos, e as crianças pertencentes a famílias de níveis econômicos inferiores apresentaram menor chance de apresentarem excesso de peso.

Biografia do Autor

Edna Regina Netto-Oliveira, Universidade Estadual de Maringá. Maringa, PR. Brasil

Amauri Aparecido Bassoli de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá. Maringa, PR. Brasil

Professor Associado do Departamento de Educação Física

Alika Terumi Aradaki Nakashima, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Campus Maringá

Professora do curso de Nutrição

Caroline Filla Rosaneli, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Campus Maringá

Professora do curso de Nutrição

Albertino de Oliveira Filho, Universidade Estadual de Maringá

Programa de Pós-graduação em Educação Física.

Leandro Rechenchoski, Universidade Estadual de Maringá

Porfessor Colaborador do Departamento de Educação Física

Augusto Cesar Ferreira de Moraes, Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Faculdade de Medicina.

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Publicado

2010-07-01

Edição

Seção

Artigos Originais