Ativação muscular e torque na articulação do tornozelo entre ginastas e não-atletas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n5p555Resumo
Ginastas artísticas (GA) executam movimentos específicos que exigem grande controle do movimento e produção de força na articulação do tornozelo. Essa elevada demanda desse esporte pode alterar as propriedades neuromecânicas dos músculos do tornozelo quando comparado a meninas não-atletas. Objetivou-se comparar a ativação muscular e a produção de torque na articulação do tornozelo entre GA e meninas não-atletas (MNA). Participaram do estudo 10 GA (11,70 ± 1,06 anos) e 10 MNA (11,70 ± 1,49 anos). Sinais eletromiográficos (EMG) dos músculos gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SO) e tibial anterior (TA) foram obtidos simultaneamente ao torque isométrico máximo de flexão plantar (TFP) e flexão dorsal (TFD) no tornozelo dominante durante contração voluntária máxima isométrica (CVMI) em cinco ângulos articulares (20°, 10°, 0°, -10° e -20°). Além disso, a eficiência neuromuscular foi calculada por meio da razão Torque/EMG. GA apresentaram maior TFP (p<0,01) e menor TFD (p<0,05) em todos os ângulos articulares comparadas às MNA. Os valores RMS nos três músculos avaliados não diferiram entre os grupos (p>0,05). Além disso, GA apresentaram maiores valores de eficiência neuromuscular de flexão plantar, e menores de flexão dorsal, comparadas às MNA (p<0,01). A maior demanda do esporte nas GA determinou maior TFP e maior eficiência de flexão plantar, mas menor TFD e igual ativação do GM, SO e TA comparadas à MNA.
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