Aplicação da teoria cognitivo social para predição de estágios de mudança de comportamento em adolescentes Brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
A adolescência é caracterizada pelo acentuado declínio nos níveis de atividade física. Teorias psicológicas como a teoria cognitivo-social e o modelo transteorético têm sido empregadas para tentar explicar a aderência dos jovens à atividade física regular. No entanto, tais teorias raramente têm sido utilizadas para estudar a atividade física em adolescentes brasileiros. O propósito do presente estudo foi examinar características pessoais, comportamentais e ambientais associadas com os diferentes estágios de comportamento relacionados ao exercício físico em uma amostra de adolescentes brasileiros. Participaram do estudo 488 estudantes do ensino médio (57,5% garotos) com idades entre 14 e 17 anos. Medidas fidedignas e válidas foram empregadas para medir variáveis cognitivo-sociais, atividade física auto-reportada e estágios de mudança de comportamento relacionados ao exercício. A análise múltipla discrimante a analise de variância (Anova) foram utilizadas para investigar a associação entre as variáveis com os estágios de mudança. A auto-eficácia foi um preditor significante (p<0,001) para garotos e garotas enquanto o suporte social da família foi preditor apenas para os meninos (p<0,001). A atividade física moderada a vigorosa associou-se consistentemente com os estágios de mudança de garotos e garotas (p<0,001). O padrão irregular das diferenças entre os centróides indicou que as garotas movem-se do estagio de pré-contemplação para manutenção em estágios mais definidos do que os garotos e que os garotos movem-se em menos estágios quando comparados com as garotas. As variáveis cognitivo-sociais foram preditoras dos estágios de mudança relacionados ao exercício, no entanto as fontes de suporte social diferiram entre garotos e garotas.Downloads
Publicado
2005-06-12
Edição
Seção
Artigos Originais
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