Efeito da atividade física programada sobre a aptidão física em escolares adolescentes

Autores

  • Edson Dos Santos Farias Universidade federal do Acre. Rio Branco, AC. Brasil.
  • Wellington Roberto Gomes Carvalho Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Brasil.
  • Ezequiel Moreira Gonçalves Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Brasil.
  • Gil Guerra Guerra-Júnior Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n2p98

Resumo

O estudo teve como objetivo verificar o efeito da atividade física programada sobre os testes de aptidão física em escolares adolescentes durante um ano de período letivo. Amostra foi composta de 383 alunos, divididos em dois grupos: caso, com 186 (96 meninos e 90 meninas) e controle, com 197 (108 meninos e 89 meninas), com idade entre 10 e 15 anos. Trata-se de estudo de intervenção com pré e pós-teste, com um ano de duração, no qual o grupo caso foi submetido à atividade física programada e o grupo controle com aulas convencionais de educação física escolar. A aptidão física foi avaliada por testes de sentar-e-alcançar (flexibilidade), resistência muscular (flexão e extensão do cotovelo) e aptidão cardiorrespiratória (corrida e caminhada de nove minutos). O desempenho motor verificado nos três testes analisados (flexibilidade, força e resistência) não apresentou melhora significativa quando envolveu a variável tempo do pré para o pós-teste, em ambos os grupos, mas quando comparado (tipo) o grupo caso (intervenção) com o controle, mostrou diferença significativa com melhora nos testes de força e resistência em ambos os sexos para o caso. Os meninos de ambos os grupos também mostraram predomínio nos testes de força e resistência. De uma forma geral, os valores foram maiores nos meninos em relação às meninas para resistência muscular e aptidão cardiorrespiratória e menor para flexibilidade, e todos aumentaram no pós-teste em relação ao pré-teste e foram maiores no grupo caso em relação ao controle. Em relação à flexibilidade, foi observada diferença estatisticamente significativa apenas entre os gêneros. Em relação à resistência muscular, após ajuste para idade e nível socioeconômico, foi observada diferença estatisticamente significativa entre os gêneros e entre os tipos. Em relação à aptidão cardiorrespiratória, foi observada diferença setatisticamente significativa entre os gêneros e entre os tipos.

Biografia do Autor

Edson Dos Santos Farias, Universidade federal do Acre. Rio Branco, AC. Brasil.

Wellington Roberto Gomes Carvalho, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Brasil.

Ezequiel Moreira Gonçalves, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Brasil.

Gil Guerra Guerra-Júnior, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. Brasil.

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Publicado

2010-07-01

Edição

Seção

Artigos Originais