Influência da dor no controle postural de mulheres com dor cervical

Autores

  • Juliana Soares Universidade Federal de Santa Maria. Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Distúrbios da Comunicação Humana. Santa Maria, RS. Brasil.
  • Priscila Weber Universidade Federal de Santa Maria. Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Distúrbios da Comunicação Humana. Santa Maria, RS. Brasil.
  • Maria Elaine Trevisan Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Fisioterapia e Reabilitação. Programa de Pós-graduação (Doutorado) em Distúrbios da Comunicação Humana. Santa Maria, RS. Brasil.
  • Claudia Trevisan Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas. Programa de Pós-graduação em Educação Física. Santa Maria, RS. Brasil.
  • Carlos Bolli Mota Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Fisioterapia e Reabilitação. Santa Maria, RS. Brasil
  • Angela Garcia Rossi Universidade Federal de Santa Maria. Departamento de Fonoaudiologia. Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana. Santa Maria, RS. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n3p371

Resumo

O objetivo foi verificar a influência da dor no controle postural de mulheres com dor cervicale a relação com as possíveis alterações nos sistemas sensoriais e postura corporal.O grupo dor cervical foi composto por mulheres, entre 20 e 50 anos, com dor cervicalpor mais de três meses e o grupo controle por 20 mulheres sem dor cervical. Para caracterização, utilizaram-se anamnese, índice de incapacidade cervical e Escala Visual Analógica. O equilíbrio postural foi avaliado por uma plataformade força. O equilíbrio com manipulação dos sistemas sensoriais foi avaliado pela posturografia dinâmica Foam-laser, expondo o indivíduo a seis testes de organização sensorial. A postura foi avaliada pelo Software de Avaliação Postural. Normalidade das variáveis verificada pelo teste de Shapiro Wilk etestes t de Student e Mann Whitney para comparação entre grupos, nível de significânciade 5%. Os grupos apresentaram homogeneidade nas variáveis demográficas. No equilíbrio postural, observou-se maior amplitude e velocidade de deslocamento do centro de pressão no grupo dor cervical, demonstrando maior oscilação postural. Houve diferença significativa no ângulo crâniovertebral, mostrando anteriorização da cabeça nas mulheres sintomáticas. Na posturografia dinâmica,observou-se diferença entre os grupos sendo que o escore obtido nas seiscondições sensoriais demonstrou que o grupo dor cervical apresentou maior comprometimento do equilíbrio. Dor cervical e postura anteriorizada da cabeçatêm efeito deletério no controle postural de mulheres sintomáticas, tanto na postura estática quanto na postura dinâmica.

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Publicado

2013-03-30

Edição

Seção

Artigos Originais