Imobilização articular: efeitos sobre o tecido muscular de camundongos obesos e desnutridos

Autores

  • Renato Rissi Universidade Estadual de Campinas
  • George Azevedo Lemos Universidade Estadual de Campinas
  • Bernardo Neme Ide Universidade Estadual de Campinas
  • Rafael Ludemann Camargo Universidade Estadual de Campinas
  • Renato Chaves Souto Branco Universidade Estadual de Campinas
  • Priscila Neder Morato Universidade Estadual de Campinas
  • Evanisi Teresa Palomari Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n1p1

Resumo

Embora seja um recurso muito utilizado para tratamento de lesões musculoesqueléticas, a imobilização causa efeitos deletérios no tecido muscular após curto período de tempo. O presente estudo teve como objetivo avaliar os músculos gastrocnêmio e tibial anterior de animais obesos e desnutridos proteicamente sob a condição de imobilização articular. Foram utilizados 28 camundongos (C57/BL6) machos adultos, distribuídos em quatro grupos (N=7): Grupo controle (GC), Grupo Controle Imobilizado (GCI), Grupo Obeso imobilizado (GOI) e Grupo Desnutrido Imobilizado (GDI). O protocolo de imobilização foi realizado por meio da utilização de tiras de esparadrapo e faixa gessada. As condições de obesidade e desnutrição proteica foram desenvolvidas por meio da ingestão de dietas específicas para cada grupo de animais. A análise histomorfométrica dos músculos avaliou a área e o diâmetro das fibras musculares. Todos os grupos imobilizados apresentaram redução na área e no diâmetro das fibras musculares quando comparados ao GC. As comparações entre os grupos imobilizados mostraram que os valores do diâmetro e área de fibras dos grupos GOI e GDI foram menores do que o GCI. O protocolo de imobilização provocou redução do trofismo muscular nos animais estudados e os animais obesos e desnutridos sofreram prejuízo elevado na condição de atrofia muscular.  

Biografia do Autor

Renato Rissi, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Eletromiografia, Controle Motor e Eletrotermoterapia Experimental. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Estrutural e Funcional, Campinas, SP – Brasil

George Azevedo Lemos, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Eletromiografia, Controle Motor e Eletrotermoterapia Experimental. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Estrutural e Funcional, Campinas, SP – Brasil

Bernardo Neme Ide, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Bioquímica do Exercício - LABEX. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Bioquímica e Biologia Tecidual, Campinas, SP – Brasil

Rafael Ludemann Camargo, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Pâncreas Endócrino e Metabolismo. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Estrutural e Funcional Campinas, SP – Brasil

Renato Chaves Souto Branco, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Pâncreas Endócrino e Metabolismo. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Estrutural e Funcional Campinas, SP – Brasil

Priscila Neder Morato, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Pâncreas Endócrino e Metabolismo. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Estrutural e Funcional Campinas, SP – Brasil

Evanisi Teresa Palomari, Universidade Estadual de Campinas

Laboratório de Eletromiografia, Controle Motor e Eletrotermoterapia Experimental. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Estrutural e Funcional, Campinas, SP – Brasil

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Publicado

2016-03-16

Edição

Seção

Artigos Originais