Classificação esportiva para atletas com deficiência visual e sua relação com o desempenho na natação

Autores/as

  • Elaine Cappellazzo Souto Universidade Estadual de Londrina
  • Leonardo dos Santos Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Claudemir da Silva Santos Universidade Federal da Paraíba
  • Márcia Greguol Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n2p196

Resumen

 

A classificação médica (CM) adotada aos nadadores com deficiência visual (DV) não consegue elucidar claramente a influência da perda da visão no desempenho. Em uma pesquisa documental, analisou-se o tempo final de prova dos 50, 100 e 400m livre e a CM (S11, S12 e S13) de nadadores nacionais (n = 40) e internacionais (n = 72) de elite. Utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e a correlação de Spearman, com 95% de confiança (P < 0,05) e o tamanho do efeito d de Cohen foi calculado. Verificou-se um grande efeito da CM no tempo final de prova dos 50m (P = 0,034; d = 1,55) para atletas nacionais e dos 50m (P = 0,001; d = 2,64), 100m (P = 0,001; d = 3,01) e 400m (P = 0,001; d = 2,88) para atletas internacionais. As classes S12 e S13 foram mais rápidas comparadas à classe S11 em todas as provas internacionais, mas apenas nos 50m nas provas nacionais (P < 0,05). Foram encontrados fortes relacionamentos negativos entre o tempo final de prova e a CM para os atletas internacionais (Rho de Spearman ? 0,78). Houve uma significativa influência da CM no desempenho de nadadores nas provas do nado livre, especialmente em nadadores internacionais. Assim, ter um resíduo visual parece ser o suficiente para que os nadadores com baixa visão, nas classes S12 e S13, adquiram performance semelhante. 

Biografía del autor/a

Elaine Cappellazzo Souto, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Leonardo dos Santos Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Claudemir da Silva Santos, Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal da Paraíba

Márcia Greguol, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

2017-05-28

Número

Sección

Artigos Originais