Idade óssea e força explosiva de jovens praticantes de voleibol

Autores

  • Petrus Gantois Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Vanessa C. M. Pinto Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Kezianne R. de Castro Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Paulo V. João Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Paulo M. S. Dantas Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Breno Guilherme G. A. T. Cabral Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n3p331

Resumo

Para se alcançar o sucesso no esporte, a identificação de diferentes aspectos antropométricos, motores e fisiológicos são imprescindíveis. Porém, esses componentes podem se desenvolver diferentemente em indivíduos na mesma faixa etária, em parte pelo desenvolvimento biológico. O objetivo do estudo foi comparar e relacionar a força explosiva com a maturação biológica de acordo com o sexo. A amostra foi composta por 239 sujeitos, com idades entre 10 a 13 anos. A idade óssea foi estimada por uma equação preditora baseada em variáveis antropométricas. A força explosiva de membros superiores e inferiores foram avaliadas através do teste de arremesso de medicine ball e de salto vertical, respectivamente. A análise de post hoc mostrou que os sujeitos com desenvolvimento biológico atrasado obtiveram o pior desempenho no teste de arremesso de medicine ball quando comparados com o grupo acelerado dos meninos (p=0.001; d=0.96) e meninas (p< 0.01; d= 2.01); em relação ao teste de salto vertical, desempenho inferior também foi observado para o estágio atrasado quando comparado com o grupo acelerado dos meninos (p=0.24; d=1.1) e meninas (p= 0.007; d=0.75). Análise de regressão demonstrou que 36% e 19,2% da variância no desempenho da força explosiva de membros superiores e inferiores foi compartilhada pela idade óssea dos meninos, e 45,2% e 16,1%, respectivamente, nas meninas. Conclui-se que a força explosiva de membros superiores e inferiores se relaciona de forma positiva com a idade óssea, sendo o desempenho destes componentes superiores em jovens com desenvolvimento biológico acelerado, quando comparados com o desenvolvimento atrasado, independente do sexo.

Biografia do Autor

Petrus Gantois, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Brasil

Vanessa C. M. Pinto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Brasil

Kezianne R. de Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Brasil

Paulo V. João, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Brasil

Paulo M. S. Dantas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Brasil

Breno Guilherme G. A. T. Cabral, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN. Brasil

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

Artigos Originais