Efeito discriminante da morfologia e alcance de ataque no nível de desempenho em voleibolistas

Autores

  • Breno Guilherme de Araujo Tinoco Cabral Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil
  • Suzet de Araujo Tinoco Cabral Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil
  • Hênio Ferreira de Miranda Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil
  • Paulo Moreira Silva Dantas Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil
  • Victor Machado Reis Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano Vila Real, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n3p223

Resumo

O estudo teve como objetivo identificar o efeito discriminante de variáveis mor-fológicas e de variáveis relacionadas com o alcance de ataque no nível de desempenho de voleibolistas da categoria infanto-juvenil do sexo feminino. A amostra incluiu voleibolistas da categoria infanto-juvenil (N=40), divididas em dois grupos: Seleção Nacional Brasileira (n=21) com idade = 15,86 ± 0,36 anos, massa corporal = 68,11 ± 8,73 kg, estatura = 181,61 ± 6,11 cm; e Seleção Estadual do Rio Grande do Norte (n=19) com idade = 15,16 ± 0,88 anos, massa corporal = 60,54 ± 7,60 kg, estatura = 170,52 ± 7,97 cm. Para identificar o somatotipo utilizou-se o protocolo de Heath & Carter. Para determinação da altura máxima de ataque e da impulsão vertical, foi utilizado o Sargent Test adaptado. As medidas dos dois grupos foram comparadas através do teste t de student para amostras independentes. Foi aplicada a função discriminante tendo como variáveis independentes as medidas recolhidas e como variável dependente o nível de prestação (grupo). Verificaram-se diferenças entre os dois grupos na massa corporal, massa gorda, estatura, altura máxima de alcance, alcance de ataque e somatotipo. A função discriminante identificou que as variáveis caracterizadoras do somatotipo (endomorfia, ectomorfia e mesomorfia) não apresentavam coeficiente de correlação modular superior a 0.30. Nesta função, o coeficiente de correlação canônica foi de 0.856. Conclui-se que em voleibolistas infanto-juvenis do sexo feminino, o somatotipo e a impulsão vertical não permitem diferenciar jogadoras segundo o nível de prestação e que a estatura é a medida morfológica mais determinante para chegar ao alto rendimento.

Biografia do Autor

Breno Guilherme de Araujo Tinoco Cabral, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil

Departamento de Educação Física

Ciências da Saúde

Suzet de Araujo Tinoco Cabral, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil

Departamento de Educação Física

Ciências da Saúde

Hênio Ferreira de Miranda, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil

Departamento de Educação Física

Ciências da Saúde

Paulo Moreira Silva Dantas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Laboratório de Atividade Física e Saúde, Natal, RN, Brasil

Departamento de Educação Física

Ciências da Saúde

Victor Machado Reis, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano Vila Real, Portugal.

Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde

Desporto, saúde e desenvolvimento humano

Publicado

2011-04-10

Edição

Seção

Artigos Originais