Sistemas de pedivela não-circulares e interfaces pedal-pedivela no ciclismo: uma revisão da literatura.

Autores

  • Rodrigo Rico Bini Auckland University of Technology. Sport Performance Research Institute. Auckland, AKL, New Zealand.
  • Frederico Dagnese Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Laboratório de Pesquisa do Exercício. Porto Alegre, RS. Brazil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n4p470

Resumo

Sistemas de coroas não circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela vem sendo propostas com o objetivo de otimizar variáveis relacionadas com o desempenho no ciclismo (e.g. pico de torque e eficiência) com resultados conflitantes acerca do desempenho. Nesta perspectiva, o objetivo desta revisão foi abordar aspectos teóricos do uso de sistemas de pedivela não circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela e seus efeitos em variáveis biomecânicas, fisiológicas e do desempenho. A redução do trabalho interno, pico de torque no pedivela e tempo decorrido nos pontos mortos (posições de 12 horas e 6 horas) estiveram entre as variáveis utilizadas para otimizar o desenho de sistemas de pedivela não circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela. Alterações na cinemática foram observadas sem mudanças na ativação dos músculos dos membros inferiores de ciclistas utilizando sistemas de pesdivela não-circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela. Resultados conflitantes foram observados na economia/eficiência indicando benefícios pouco claros do uso de sistemas de pedivela não circulares e resultados positivos do uso de novas interfaces entre o pedal e o pedivela na economia/eficiência.

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Publicado

2012-06-20

Edição

Seção

Artigos de Revisão