Associação de polimorfismos genéticos com capacidades físicas e composição corporal em idosas

Autores

  • Vitor Nolasco de Moraes Universidade de São Paulo
  • Gustavo Duarte Ferrari Universidade de São Paulo
  • Thiago Chiaratto Universidade de São Paulo
  • Letícia Perticarrara Ferezin Universidade de São Paulo
  • Átila Alexandre Trapé Universidade de São Paulo
  • Ana Beatriz Perticarrara Canivarolo Universidade de São Paulo
  • Leonardo Henrique de Lima de Medeiros Universidade de São Paulo
  • Carlos Roberto Bueno Júnior Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n1p11

Resumo

A população idosa tem crescido de forma substancial e o declínio nas capacidades físicas, além do aumento na porcentagem de gordura corpórea, são características importantes do envelhecimento. Fatores genéticos podem explicar estes declínios e pesquisas relacionadas a essa temática se justificam porque predizer quais capacidades físicas apresentarão maiores declínios em cada indivíduo possibilita a adoção de estratégias para retardá-los. Assim objetivamos avaliar o efeito dos polimorfismos genéticos ECA I/D e ACTN3 R/X nos níveis de gordura corporal, força e potência muscular, capacidade aeróbia, flexibilidade e agilidade em idosas. 66 idosas foram genotipadas em relação aos polimorfismos da ACTN3 e da ECA para divisão dos grupos e submetidas a medidas antropométricas, testes físicos da bateria de testes da AAHPERD e RIKLI E JONES, IPAQ para determinar o nível de atividade física e o Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar. Mulheres idosas com o genótipo XX em relação ao gene da ACTN3 apresentaram menores níveis de flexibilidade dos membros superiores e menor capacidade cardiorrespiratória. Por outro lado, em relação ao gene da ECA, os indivíduos ID apresentaram maior capacidade cardiorrespiratória e menor porcentagem de gordura. Em relação às outras variáveis não houve diferença estatística entre os grupos. Concluímos que as variantes genéticas estudadas têm influência em algumas das capacidades físicas e na composição corporal em idosas. No futuro dados desta natureza possibilitarão cada indivíduo ter suas intervenções em saúde direcionadas às variáveis que ele apresenta maior potencial genético para declínio.

Biografia do Autor

Vitor Nolasco de Moraes, Universidade de São Paulo

Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Gustavo Duarte Ferrari, Universidade de São Paulo

Escola de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Thiago Chiaratto, Universidade de São Paulo

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Letícia Perticarrara Ferezin, Universidade de São Paulo

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Átila Alexandre Trapé, Universidade de São Paulo

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Ana Beatriz Perticarrara Canivarolo, Universidade de São Paulo

Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Leonardo Henrique de Lima de Medeiros, Universidade de São Paulo

Escola de Medicina de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

Carlos Roberto Bueno Júnior, Universidade de São Paulo

Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP. Brasil

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Publicado

2016-03-16

Edição

Seção

Artigos Originais