Análise biomecânica da fase de contato no salto em profundidade no solo e na água

Autores

  • Caroline Ruschel Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Elisa Dell'Antonio Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Heiliane de Brito Fontana Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Alessandro Haupenthal Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Marcel Hubert Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Suzana Matheus Pereira Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Helio Roesler Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n1p41

Resumo

O treinamento pliométrico em ambiente aquático tem sido proposto porque reduz as cargas proporcionada pela ação do empuxo. Entretanto, pouco se sabe sobre as características biomecânicas dos exercícios pliométricos na água, as quais podem auxiliar na prescrição do treinamento neste ambiente. Este estudo teve por objetivo analisar a força vertical de reação do solo e a duração do contato do salto em profundidade (SP) realizado no solo e na água. Participaram da pesquisa 22 atletas do sexo masculino (19,1±3,7 anos), os quais executaram três SPs máximos no solo e na água (imersão do quadril). Analisou-se o pico de força e a duração das subfases de frenagem e propulsão do contato do SP com o uso de duas plataformas de força subaquáticas, um eletrogoniômetro 2-D impermeabilizado, os sistemas de aquisição ADS2000-IP e TeleMyo 2400TG2, e um sincronizador de sinais. O efeito do ambiente foi investigado através de testes de comparação para amostras dependentes (p<0,05). Na água, observou-se (a) uma redução de 41,8% (p<0,001; d=2,24) e de 23,8% (p<0,001; d=1,50) do pico de força durante as subfases de frenagem e propulsão, respectivamente; e (b) um aumento de 41,8% na duração da frenagem (p<0,001; d=1,41) e de 12,3% na duração da propulsão (p=0,006; d=0,75) do contato. O ambiente aquático pode ser uma alternativa quando se tem o objetivo de reduzir a carga durante o contato do SP; entretanto, o aumento da duração das subfases do contato pode comprometer o funcionamento adequado do ciclo alongamento-encurtamento na água.

Biografia do Autor

Caroline Ruschel, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

Elisa Dell'Antonio, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

Heiliane de Brito Fontana, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

Alessandro Haupenthal, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

Marcel Hubert, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

Suzana Matheus Pereira, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

Helio Roesler, Universidade do Estado de Santa Catarina

Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil

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Publicado

2016-03-16

Edição

Seção

Artigos Originais