Envolvimento em brigas entre adolescentes de Santa Catarina: associação com fatores sociodemográficos e atividade física

Autores

  • Kelly Samara da Silva Universidade Federal de Santa Catarina
  • Marcus Vinicius Veber Lopes Universidade Federal de Santa Catarina
  • Margarethe Thaisi Garro Knebel Universidade Federal de Santa Catarina
  • Gabrielli Thais de Mello Universidade Federal de Santa Catarina
  • Rafael Martins da Costa Universidade Federal de Santa Catarina
  • Bruno Lapolli Universidade Federal de Santa Catarina
  • Ieda Parra Barbosa-Rinaldi Universidade Federal de Santa Catarina
  • Juliana Pizani Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n6p686

Resumo

Os objetivos do presente estudo foram testar possíveis diferenças entre os sexos quanto ao envolvimento em brigas nos últimos 12 meses e analisar a associação desse comportamento com fatores sociodemográficos e a participação em atividade física em rapazes e moças. Foram avaliados 6529 estudantes (15 a 19 anos) do ensino médio da rede pública estadual do estado de Santa Catarina. Dados sociodemográficos, o envolvimento em brigas e os tipos de atividades físicas foram investigados por meio de questionário previamente testado. Utilizou-se de análises de regressão logística binária bruta e ajustada. Os rapazes (36,9%) relataram maior envolvimento em brigas em relação às moças (26,0%, p<0,05). Rapazes que residiam em área urbana (OR: 1,45) e não moravam com a família (OR: 2,22), assim como moças que estudavam no período noturno (OR: 1,26) apresentaram maiores chances de envolverem-se em brigas. Adolescentes de 17 a 19 anos possuíam chances reduzidas de envolverem-se em brigas (OR Rapazes:0,66; OR Moças: 0,80) comparados aos de 15 e 16 anos. A prática de atividades coletivas nos rapazes (OR: 1,56) e a prática combinada de atividades coletivas e individuais em rapazes (OR: 1,91) e moças (OR: 1,36) foram associadas ao envolvimento em brigas. Conclui-se que rapazes foram mais propensos a se envolverem em brigas, principalmente os mais novos, aqueles que não moravam com a família e que residiam em área urbana. Em ambos os sexos, o envolvimento em brigas foi maior entre os praticantes de atividades físicas coletivas.

Biografia do Autor

Kelly Samara da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Marcus Vinicius Veber Lopes, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Margarethe Thaisi Garro Knebel, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Gabrielli Thais de Mello, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Rafael Martins da Costa, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Bruno Lapolli, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Ieda Parra Barbosa-Rinaldi, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Juliana Pizani, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Downloads

Publicado

2017-12-29

Edição

Seção

Artigos Originais